1- MEMORIZAR NOMES (APRESENTAÇÃO)
OBJETIVOS: Memorizar
os nomes dos membros de um grupo. Integrar melhor o grupo favorecendo o
conhecimento mútuo.
PROCEDIMENTOS: É
bom que todos estejam em círculo.
Cada um dirá seu próprio nome acrescentando um adjetivo
que tenha a mesma inicial seu nome. Por exemplo: Ricardo risonho.
O seguinte repete o nome do companheiro com o adjetivo
e apresenta-se acrescentando um adjetivo ao próprio nome. E assim
sucessivamente. Por exemplo: Ricardo risonho, Ana alegre, Mário moreno ....
Ao final partilha-se a experiência: como cada um se
sentiu ao dizer o próprio nome, o adjetivos, etc..
AS FOTOGRAFIAS
OBJETIVOS:
Ampliar o conhecimento de si e
interpessoal. Promover a participação de todos com maior espontaneidade.
MATERIAL:
Fotografias que sejam realistas, não
sejam personagens conhecidos, sejam grandes, todas em preto e branco ou todas
coloridas.
PROCEDIMENTOS:
Espalhar as fotografias no chão e convidar as pessoas a circular em
volta das figuras fazendo com que cada uma se fixe numa delas, a qual tenha com
que se identifique.
Definida
a fotografia, cada pessoa pega sua foto e volta ao seu lugar de origem.
Depois
cada participante falará sobre sua escolha espontaneamente, sobre como a
fotografia se identifica com ele.
Finalmente,
avaliar como cada um se sentiu e o que descobriu de novo com a dinâmica
conversando um pouco mais sobre o que foi vivenciado:
Houve
alguma revelação que surpreendeu alguém (ou que foi dito pela pessoa que se
apresentou)?
O
que você sentiu no momento de escolher sua gravura?
Gostaria
de ter escolhido alguma que outra pessoa pegou?
CONHECIMENTO PESSOAL: A COR DO SENTIMENTO
OBJETIVOS:
Identificar os próprios sentimentos e
expressá-los, partilhando-os com o grupo.
MATERIAL:
Guardanapos ou tiras de papel crepom
de cores variadas.
PROCEDIMENTOS:
Durante os primeiros cinco minutos o
animador solicita às pessoas participantes que se concentrem, fechando os
olhos, procurando uma interiorização e uma conscientização acerca dos próprios
sentimentos no momento.
Decorridos
os cinco minutos, e abrindo os olhos, o animador pede que cada pessoa, em
silêncio, escolha um guardanapo, relacionado a cor dele com os sentimentos do
momento.
Prosseguindo,
formam-se subgrupos obedecendo às cores do guardanapo, resultando daí grupos
numericamente variados.
Cada
membro desses grupos irá explicar para o seu grupo o relacionamento encontrado
entre a escolha da cor do guardanapo e os seus sentimentos do momento, levando
para este exercício de 15 a 20 minutos.
Terminada
esta etapa do exercício, todos se despedem uns dos outros, e o animador
solicita que todos procurem expressar seus sentimentos do momento, através de
uma forma dada ao guardanapo. O importante não é tanto se a forma dada ao
guardanapo seja muito exata, mas o que esta forma representa.
A
seguir formam-se novos subgrupos, ajuntando os membros pela semelhança das
formas dadas ao guardanapo, e durante alguns minutos cada irá expor ao grupo o
significado do formato dado.
Desfeitos
os subgrupos, seguem-se, em plenário, os comentários acerca da vivência deste
exercício.
O ESPELHO
OBJETIVOS:
Despertar para a valorização de si.
Encontrar-se consigo e com seus valores.
MATERIAL:
Um espelho escondido dentro de uma
caixa. O ambiente deve ser de silêncio e interiorização.
PROCEDIMENTO:
O coordenador motiva o grupo: “Vocês
devem pensar em alguém que lhes seja de grande significado. Uma pessoa muito
importante para você, a quem você gostaria de dedicar maior atenção em todos os
momentos, alguém que você ama da verdade... com quem estabeleceu íntima
comunhão... que merece todo seu cuidado, com quem está sintonizado
permanentemente... Entre em contato com esta pessoa, com os motivos que a tornam
tão amada pôr você, que fazem dela o grande sentido da sua vida...” (Deixar um
tempo para esta interiorização)
Agora
vocês vão encontrar-se aqui, frente a frente com esta pessoa que é o grande
significado de sua vida.
Em
seguida, o coordenador orienta para que todos se dirijam ao local onde está a
caixa (uma pôr vez). Todos deverão olhar o conteúdo e voltar silenciosamente
para seu lugar, continuando a reflexão sem se comunicar com os demais.
Finalmente,
faz-se a partilha dos próprios sentimentos, das reflexões e conclusões de cada
um. É muito importante conversar sobre os objetivos da dinâmica.
VALORES
OBJETIVOS:
Reconhecer seus próprios valores e os
valores dos outros. Partilha.
MATERIAL:
Cartões onde devem estar escritos
valores, os mais diversos possíveis.
PROCEDIMENTOS:
Cada participante recebe um cartão com
um determinado valor (de preferência, um valor que ele possa ter); por exemplo:
otimismo, alegria, esperança, solidariedade, justiça, gratuidade, partilha,
sinceridade, honestidade, etc..
Alguns
instantes de reflexão pessoal.
Cada
participante vai dizer então se possui ou não este valor apresentado pelo
cartão, justificando-se.
Ao
final da dinâmica, é bom que cada um compartilhe como se sentiu no correr da
dinâmica, com como os valores que descobriu em si e nos outros companheiros.
AUTOCONFIANÇA
OBJETIVO:
Avaliar a autoconfiança e a
sensibilidade dos diversos sentidos.
MATERIAL:
Vendas ou pedaços de tecido para
vendar os olhos.
PROCEDIMENTOS:
Formam-se duplas com todo o grupo.
Em
cada dupla, uma pessoa fecha os olhos e a outra a conduz para dar um passeio
fazendo-a tomar contato com a realidade e objetos que a cercam, sem serem
vistos. Se possível passar por situações diversas, como escada, gramado, no
meio de cadeiras, tocarem objetos, flores com cheiro, etc..
Depois
de 5 a 7
minutos, invertem-se os papéis.
No
final avalia-se a experiência, descobertas e sentimentos.
Questões
que podem ajudar: Como se sentiu ? Por que ? Como foi conduzido ? Foi capaz de
identificar algo ? Que importância deu aos diversos sentidos ? Quando
caminhamos no dia-a-dia deixamos nos tocar pela realidade que nos cerca ? Como
reagimos diante de situações diversas como por exemplo diante de um policial,
de um grupo de meninos de rua, num ambiente escuro, quando acaba a energia,
etc.? O que achou da dinâmica ?
AUTO – RETRATO
OBJETIVOS:
Confrontar-se com a auto – imagem.
Proporcionar maior conhecimento e aceitação de si mesmo/a.
MATERIAL:
Papel e caneta ou pincel para todos.
PROCEDIMENTOS:
Pedir para cada pessoa desenhar a si
mesma. Recusar desculpas de que não se sabe desenhar direito ou qualquer outra
que seja. O importante é que cada um desenhe como sabe, mesmo que pareça
engraçado. Inicialmente reagirão com risadas, mas aos poucos cada um deverá
expressar no papel como se vê.
Quando
todos tiverem concluído seu desenho, partilhar em grupos a experiência e o
desenho.
No
final avaliar como se sentiram fazendo a experiência. Como é a aceitação do
próprio corpo ? De que tem vergonha e por quê ? Como se sente agora, após
mostrar o desenho para os outros e partilhado os sentimentos ?
O DESEJO MÁGICO
OBJETIVOS:
Identificar as preocupações e os
interesses mais importantes do grupo, como base para uma maior compreensão e
programação.
MATERIAL: Papel e caneta. Quadro-negro e cartolinas.
PROCEDIMENTOS:
O coordenador formulará a seguinte
pergunta : “Escreva três coisas que são
mais importantes em relação a este grupo”. Em outras palavras: “Quais as três
últimas coisas que você deixaria em relação a este grupo?”
Durante
cinco a oito minutos todos responderão, por escrito, a esta pergunta. A seguir
o coordenador perguntará: “Se tivessem um desejo mágico e pudessem mudar três
coisas em relação a este grupo, o que mudariam?”
As
respostas devem ser colocadas no verso da folha, usando para isso mais cinco a
oito minutos. Nas discussão que seguir, todos poderão pronunciar-se, em
primeiro lugar, sobre os aspectos que não podem mudar, que já são positivos e é
importante conservar em relação ao grupo. E, logo após, sobre o desejo mágico.
Discute-se,
a seguir, sobre as coisas que precisam e poder ser mudadas imediatamente no
grupo.
No
final avaliam-se os sentimentos e encaminhamentos feitos para melhorar a vida
do grupo.
TROCANDO OS CRACHÁS
OBJETIVOS:
Conhecer os integrantes do grupo, “quebrar
o gelo”, chamar à participação e ao movimento.
MATERIAL:
Crachás para todos, contendo os nomes
de cada um.
PROCESSO: No inicio do encontro, distribuem-se os crachás
normalmente, de forma que cada um receba o seu próprio nome.
Após
algum tempo, recolher novamente os crachás e colocá-los no chão, com os nomes
voltados para baixo. Cada um pega um para si; caso peque o próprio nome, deve
trocar.
Colocar
o crachá com outro nome e usá-lo enquanto passeia pela sala.
Enfim
procurar o verdadeiro dono do nome (crachá) e entregar a ele seu crachá.
Aproveitar para uma pequena conversa informal; procurar se conhecer algo que
ainda não conhece do colega.
Partilhar
a experiência no grande grupo.
RÓTULOS
OBJETIVOS:
Questionar a facilidade com que
rotulamos as pessoas, tentando julgá-las menos por seu conteúdo
intrínseco e pessoal do que pela eventual “ embalagem “ simbolizada por seus
trajes, hábitos, família, situação intelectual ou social, etc.
MATERIAL:
Crachás que sejam como rótulos para os
participantes, com os dizeres:
5.
Sou engraçado: ria
6.
Sou tímido:
ajude-me
7.
Sou mentiroso:
desconfie
8.
Sou surdo: grite
9.
Sou criativo:
ouça-me
10. Sou pouco inteligente: ignore-me
11. Sou muito poderoso: bajule-me
PROCESSO: Os participantes são divididos em grupos de cinco ou
seis elementos.
Cada
participante receberá seu rótulo já colado na testa (de modo que ele não leia
antes e nem durante a dinâmica).
Motivar
todos a discutir soluções possíveis para algum problema determinado, contando
que, durante a discussão levem em consideração o rótulo que cada um está
usando.
Discutir
o tema proposto, considerando o outro a partir do rótulo.
Concluir
a experiência avaliando e partilhando os sentimentos vividos e o que isso tem a
ver com nossa vida, como rotulamos as pessoas e como melhorar nossa
comunicação.
VIRAR PELO AVESSO
OBJETIVOS:
Despertar o grupo para a importância
da organização, pois eficiência não é questão de força, e não há problema sem
solução.
MATERIAL:
Não é necessário.
PROCESSO: Forma-se um círculo. Todos de mãos dadas.
O animador
propõe para o grupo um desafio: o grupo deverá ficar voltado para fora e de
costas para o centro do círculo sem soltar as mãos. Este detalhe é importante:
ninguém pode soltar a s mãos em hora nenhuma. Se alguém já conhece a dinâmica,
deve ficar de fora observando ou então não tomar iniciativa no grupo.
O
grupo deverá buscar alternativas até atingir o objetivo.
Nota:
O grupo todo deve passar por baixo dos braços, entre duas pessoas. Como? Alguém
toma a iniciativa e vai entrando no círculo até passar debaixo dos braços da
pessoa que está do outro lado do círculo. E leva consigo as outras pessoas sem
soltar as mãos. Quando todo mundo passar, basta os dois últimos virarem também,
que todos ficarão de costas formando um novo círculo ainda de mãos dadas.
Se
for o caso pedir para desvirar o círculo sem soltar as mãos. Só dará certo se
repetir o mesmo processo. Serve para verificar se o grupo assimilou o
aprendizado.
Analisar
a dinâmica. As questões abaixo poderão ajudar:
12. O que viram?
13. Como se sentiram?
14. Foi fácil encontrar a saída?
15. Alguém
desanimou?
16. O que isso tem a ver com o nosso dia-a-dia?
17. Nossa sociedade precisa ser transformada?
18. O que podemos fazer? Como?
DINÂMICA DO NÓ
OBJETIVOS:
Ajudar o grupo a compreender o
processo vivido na solução de um determinado problema. Criar novas expectativas
com relação a algum problema de difícil solução.
MATERIAL:
Toca-fitas e música a vontade.
PROCESSO: Os participantes formam um círculo e se dão as mãos. È
importante lembrar que, sempre que for pedido para dar novamente as mãos,
deverão repetir exatamente com estão: a mão esquerda para quem segura a mão
esquerda e a direita para quem segura a direita.
Após
esta observação, o grupo deverá, ao som de uma música, caminhar um pouco,
livremente.
A
um sinal do animador, o grupo forma um único bloco no centro do círculo e, sem
sair do lugar, cada participante deverá dar novamente a mão direita para quem
segurava a mão direita e a mão esquerda para quem segurava a mão esquerda (como
no início). Com certeza, ficará um pouco difícil à distância entre aqueles que
estavam próximos no início, mas o animador tenta motivar para que ninguém mude
de lugar ou troque o companheiro com o qual estava de mãos dadas.
Assim
que todos já estiverem ligados aos mesmos companheiros, o animador pede que
voltem à posição natural, porém sem soltarem as mãos em silêncio. ( O grupo
deverá desamarrar o nó feito e voltar ao círculo inicial, movimentando-se
silenciosamente).
Após
algum tempo, se não conseguirem voltar à posição inicial, o animador “libera a
comunicação” entre as pessoas e deixa
mais alguns minutos. Caso ainda seja muito difícil, o animador poderá subir
numa cadeira e “assessorar o desamarramento” dando sugestões e mostrando os
possíveis caminhos.
Enfim,
partilha-se a experiência vivenciada. Destacar as dificuldades, os sentimentos
experimentados no início, no momento do nó e ao final, após desatá-lo.
Nota:
Sempre é possível desatar o nó completamente. Porém, se o grupo for muito
numeroso, pode se mais difícil. Portanto, sugerimos: se o grupo ultrapassar
trinta participantes, poderão ser feitos dois círculos.
O SALTO
OBJETIVOS:
Reforçar a memorização dos nomes dos
membros do grupo. Energizar e alongar, fisicamente, descontrair e desinibir .
MATERIAL:
Não é necessário.
PROCESSO: Forma-se um grande círculo, todos em pé.
Cada
participante deve dar um impulso, correndo até o centro do círculo, saltar,
dando um soco no ar e gritar o seu nome.
Pode-se
fazer repetidas vezes, em tons e formas diferentes, cada participante.
No
final, após todos terem se apresentado, saltam, juntos, gritando (cada um), o
seu nome, ao mesmo tempo.
CARTAZ
OBJETIVOS: Favorecer a desibinição, aprofundar o conhecimento
entre os membros do grupo e estimular a criatividade.
MATERIAL:
Papel e lápis (podem ser lápis coloridos).
PROCESSO: Distribuir papel e lápis para cada participante do
grupo, que estará posicionado em círculo.
Orientar
que cada pessoa deverá fazer um desenho – qualquer desenho – que represente
algo de si. Não importa que não se saiba desenhar; deve ser bastante
espontâneo.
Marcar
um tempo de dez minutos para cada um confeccionar o seu cartaz
Uma
vez concluídos os cartazes, casa pessoa deve sair do seu lugar, mostrar o
cartaz, de forma visível, aos demais membros do grupo e proceder a sua
apresentação, nome e explicação do desenho.
MINHA OUTRA METADE ESTÁ EM VOCÊ
OBJETIVOS:
Promover a aproximação das pessoas do
grupo, incentivar o diálogo e novas amizades.
MATERIAL: Cartelas de cores variadas, tamanho aproximadamente
de 10 x 15 cm ,
em número suficiente, de modo a não faltar prá ninguém.
Escrever
em cada cartela, uma frase significativa (pode ser parte de uma música,
versículo bíblico, um pensamento, uma palavra apenas, etc.)
Exemplos:
“Eu
sem você, só sou desamor.”
“Você
é especial para mim.”
“Nada
se compara à nossa amizade.”
“Amigo
é coisa prá se guardar...”
Cortar
as cartelas ao meio, de modo que a frase fique dividida.
PROCESSO: Inicia-se com a distribuição das duas metades das
cartelas, tendo o cuidado para que todos recebam.
Estabelecer
um tempo para as pessoas procurarem suas metades.
À
proporção que cada dupla se encontrar, procurará um lugar para conversar: o
ponto de partida é a frase escrita na cartela.
Após
dez minutos, mais ou menos, o facilitador solicita que algumas duplas falem
sobre a experiência ( o que sentiram como foi o encontro, etc.).
MINHA CARACTERÍSTICA MAIOR
OBJETIVOS:
Favorecer a comunicação verbal, criar
um clima de empatia e estimular o processo de conhecimento do outro.
MATERIAL:
Papel e lápis.
PROCESSO: O facilitador explica que “todos nós temos
características são mais marcantes e visíveis aos outros”.
Distribuir
papel e lápis, onde cada pessoa, escreverá uma frase que resume aquilo que ela
é e o que faz de melhor.
Exemplo:
(José)
“ Sou um batalhador incansável pela justiça.”
(Roberta)
“ Sou sensível à miséria e não me canso de ajudar os pobres.”
Fixar
os papéis no peito, e todos, ao som de uma música (suave) passeiam pela sala,
lendo as frases dos demais.
Solicitar
que formem pares ou tríades com as pessoas cujas frases lhes chamaram a
atenção.
Retornar
após (mais ou menos) quinze minutos para o grupo maior, onde os membros de cada
dupla (ou tríade) apresentam um ao outro, salientando os aspectos positivos do
encontro.
ROMPENDO O CERCO
OBJETIVOS: Constatar as dificuldades existentes quando queremos
ultrapassar alguma dificuldade, enquanto as pessoas ao nosso redor dificultam
ainda mais ou não ajudam.
Observar
a perseverança e resistência dos participantes, diante de uma situação de
pressão.
Trabalhar
um relacionamento.
MATERIAL: Não é necessário.
PROCESSO: Formar um círculo, de modo que os membros fiquem com
os braços entrelaçados e firmes.
Pedir
um voluntário, sem dar explicações.
Explicar
que a dinâmica tem duas orientações básicas:
·O voluntário deverá tentar, por todos os meios, sair do
círculo;
·Cabe aos demais, que estão firmemente no círculo,
impedir que o voluntário saia.
Pedir
que o de dentro troque com outra pessoa, repetindo o procedimento mais algumas
vezes.
Ao
final, seguem-se alguns comentários para reflexão do grupo:
19. O que você sentiu ao ser voluntário, tentando sair do
círculo e enfrentando tamanha dificuldade?
20. Qual o sentimento do grupo? Houve vontade de ceder?
Surgiu sensação de sadismo? Compaixão?
21. O que significa romper o cerco?
22. O que isso tem a ver com a realidade do nosso
dia-a-dia?
23. Quais as palavras “mágicas” do relacionamento humano?
OBJETIVOS:
Promover o entrosamento dos membros do
grupo que estiverem mais “deslocados” e levar os participantes a refletirem
sobre as razões que levam um grupo a ser “fechado”, de difícil acesso.
MATERIAL: Não é necessário.
PROCESSO: Uma vez percebido quem está deslocado no grupo, o
facilitador orienta a formação de um círculo ( ou mais de um, se for o caso),
onde os participantes ficam com os braços entrelaçados fortemente.
As
pessoas que irão formar o círculo deverão ser convidadas uma a uma, justamente
para deixar de fora aquelas que irão tentar entrar no círculo.
Após
a formação do círculo, cada pessoa que estiver fora vai tentar entrar.
A
função dos que estiverem formando o círculo é não permitir, sob hipótese
nenhuma, a entrada do “intruso” no círculo.
Tendo
conseguido ou não, o facilitador deve substituir a pessoa que tentou entrar no
círculo (se for mais de uma que ficou sentada), até que todas tenham
participado.
Ao
final, todos sentam no chão e é aberto espaço para o questionamento:
Quais
os sentimentos experimentados durante o exercício?
Qual
a sensação de não ser escolhido para participar do círculo?
O
que você sentiu ao não conseguir entrar no grupo?
O
que você sentiu ao conseguir?
Durante
o questionamento, o facilitador deve (se não tiver acontecido) promover o
entrosamento, de forma calorosa, dessa(s) pessoa(s) ao grupo.
O PRESENTE DA ALEGRIA
OBJETIVOS:
Exercitar a verbalização das
qualidades do outro, num clima de confiança pessoal e mostrar que um presente
não tem que ser, necessariamente, algo material.
MATERIAL: Papel e lápis.
PROCESSO: estando o grupo sentado em círculo, inicia-se uma
exposição sobre a importância de dar e receber presentes: Queremos, com esta
dinâmica, mostrar que um presente pode ser uma palavra , um gesto, um carinho,
um incentivo, um beijo, enfim. Coisas do nosso comportamento para com os outros
e que têm um valor incalculável.
De
modo que vamos dizer para a pessoa que está aqui conosco quais as qualidades.
Quais os aspectos do seu comportamento, da sua maneira de ser que nós
admiramos.
Portanto,
agora, cada pessoa escreverá na sua papeleta, de uma a três qualidades – algo
que você percebe do seu nível de relacionamento ou que percebeu aqui no grupo –
para a pessoa da sua direita.
Orientar,
também, que a papeleta não deverá ter destinatário nem remetente, ou seja, nem
escrever o seu nome, nem o nome da pessoa para a qual você está escrevendo.
É
importante escrever uma mensagem que se enquadre bem na pessoa, ao invés de um
comentário generalizado.
O
facilitador deverá recolher as papeletas, dobradas.
Redistribuir
as papeletas, de modo que nenhuma pessoa pegue a sua própria (todos deverão
ficar, nessa etapa, com as papeletas trocadas).
Desse
momento em diante, cada pessoa deverá ler o que está escrito na papeleta da sua
mão, oferecendo como presente, a qualquer pessoa do grupo.
Deve
sair do lugar e dar um abraço nessa pessoa.
Todas
as pessoas do grupo oferecerão os seus “presentes” às demais.
Uma
pessoa poderá ter vários “presentes”.
Alguém poderá não receber nada.
Ao
final, quando todos tiverem verbalizados o que escreveram, poderão ser feitos
alguns comentários adicionais, sobre quais os sentimentos de cada um, em
relação ao que aconteceu.
ABRIGO SUBTERRÂNEO
OBJETIVOS:
Questionar sobre conceitos e valores
morais, trabalhar a questão do preconceito no grupo e exercitar uma atividade
de consenso.
MATERIAL: Caneta ou lápis e uma cópia do “abrigo subterrâneo” para cada participante.
PROCESSO:
Dividir o grupo em subgrupos de cinco
pessoas.
Distribuir
uma cópia do “abrigo subterrâneo” para cada participante.
Orientar
que cada pessoa deverá proceder a sua decisão individual, escolhendo até seis
pessoas (da lista do abrigo) de sua preferência.
Em
seguida, , cada subgrupo deverá tentar estabelecer o seu consenso, escolhendo,
também, as suas seis pessoas.
Ao
final, o facilitador sugere retornar ao grupão, para que cada subgrupo possa
relatar os seus resultados.
Proceder
os seguintes questionamentos:
Quais
as pessoas escolhidas de cada subgrupo?
Qual
o critério de escolha/eliminação?
Qual(is)
o(s) sentimentos que vocês vivenciaram durante o exercício?
Solução: Uma escolha livre de preconceitos seria
promover um sorteio.
ABRIGO SUBTERRÂNEO
Você
está correndo um sério perigo de vida. Sua cidade está sendo ameaçada de um
bombardeio. Você recebe a ordem de que deverá acomodar em um abrigo subterrâneo
apenas seis pessoas , entretanto há doze precisando entrar no abrigo. Abaixo,
estão quais as pessoas e suas características. Faça a sua escolha. Apenas seis
poderão entrar no abrigo:
( ) Um violinista, 40 anos, viciado
( ) Um advogado, 25 anos.
(
) A mulher do advogado, 24 anos, que acaba de sair do manicômio. Ambos preferem ou ficar juntos no abrigo, ou fora
dele.
(
) Um sacerdote, 75 anos.
(
) Uma prostituta, com 37 anos.
(
) Um ateu, 20 anos, autor de vários assassinatos.
(
) Uma universitária, 19 anos, que fez voto de castidade.
(
) Um físico, 28 anos, que só aceita
entrar no abrigo
se puder levar
consigo sua arma.
(
) Um declamador fanático, 21 anos , baixo QI.
(
) Um homossexual, 47 anos, geólogo.
(
) Um débil mental, 32 anos, que sofre de ataques epiléticos.
(
) Uma menina, 12 anos, baixo QI.
CÍRCULO E BEIJO
OBJETIVOS:
Promover a aproximação entre os
participantes, quebrar preconceitos, estimular o toque e o afeto e exercitar a
motricidade.
MATERIAL: Não é necessário.
PROCESSO: Formar um círculo de mãos dadas.
Cada
pessoa dirige-se, sem soltar as mãos, a uma outra pessoa do grupo, no sentido
oposto e beija- a no rosto (ou não).
As
pessoas com as quais ela está de mãos dadas resistem em acompanhá-la, puxando-a
para trás, porém vão cedendo aos poucos (sensação de resistência e, ao mesmo
tempo, alongamento muscular).
A
pessoa escolhida dá continuidade à dinâmica, obedecendo ao mesmo procedimento,
até que todos tenham repetido o exercício.
Ao
final, sempre é bom o facilitador sugerir uma boa sessão de abraços.
ESPELHO
OBJETIVOS:
Exercitar a percepção do outro,
através do olhar, estabelecer empatia e quebrar
a resistência de proximidade.
MATERIAL: Aparelho de som e cd ou fita de música instrumental.
PROCESSO: Formar duplas, cujos membros devem se colocar frente a
frente, e cada um unirá a palma da sua mão à palma da mão do outro.
Colocar
uma música suave, instrumental.
Orientar
os participantes, dizendo-lhes que eles
estão diante de um espelho e que irão passar suas mãos ao longo de todo
espelho.
Fazer
movimentos circulares bem alongados e abrangentes.
Ficar
olhando nos olhos do outro.
Após
alguns segundo, o facilitador sugere que cada dupla se despeça com um abraço.
Procure
outra pessoa e formar nova dupla, repetindo o exercício.
Variação de procedimentos:
Depois
do período de várias trocas, o facilitador pode sugerir juntar duas duplas e
estas farão o exercício a quatro; depois, um grupo de quatro se junta a outro
grupo de quatro; os oito se juntarão a outro grupo de oito; até que , ao final,
forme-se um círculo único, criando uma sincronia nos movimentos. Na
finalização, o facilitador sugere que todos
aplaudam, utilizando a mão do outro.
RELÂMPAGO
OBJETIVOS:
Desfazer as “panelinhas” , formar
novas parcerias e amizades e descontrair e “acordar” o grupo.
MATERIAL: Não é necessário.
PROCESSO: O facilitador solicita que peguem suas ‘bagagens” (
bolsas, material, pastas, etc.).
“Observe
e grave quem é a pessoa que está à sua direita e à sua esquerda.
Vou
contar, até cinco e todos deverão trocar de lugar, de modo que ninguém fique perto
de quem estava antes.
Quem
se sentar por último paga uma prenda.”
Quando
estiverem novamente acomodados:
“
Cumprimente e dê boas vindas ao seu novo vizinho.”
COSTA COM COSTA
OBJETIVOS:
Desencadear no grupo o processo de
descontração.
Facilitar
o entrosamento e alongar o corpo, despertando-o e criando maior disposição para
os trabalhos grupais.
MATERIAL: Não é necessário.
PROCESSO: Formar duplas que devem ficar posicionadas costa com
costa, bem juntinha.
Pegar
as mãos um do uotro, por cima, de modo a ficarem bem esticados os braços.
Segurando
as mãos, dobrar bem devagar para a frente, ficando com o corpo do parceiro
sobre as costas.
“
Ter cuidado com os limites e a idade do outro.”
Dobrar
para a direita e para a esquerda, também.
Efetuar
cada movimento mais de uma vez( pelo menos três).
Soltar
as mãos, sem descolar os corpos.
Começar
a virar, lentamente, sem descolar, de forma que os dois de cada dupla fiquem
frente a frente, bem juntinhos.
Juntar
as mãos, palma com palma.
Ir
abrindo os braços, com as mãos coladas, bem devagar, forçando para frente (forças opostas),
ficando em forma de cruz (braços abertos).
Deslizar
as mãos e fechar os braços em torno do corpo do companheiro, abraçando-o.
Todo
esse ritual... só para um abraço. Que bom! “aproveite e abrace tantas
pessoas quantas você queira e possa.”
O MELHOR DE MIM
OBJETIVOS:
Proporcionar aos participantes uma
auto-avaliação.
Projetar
a auto-imagem, utilizando criatividade e recursos lúdicos.
Oferecer
aos demais companheiros um pouco de si.
Estabelecer
empatia.
MATERIAL: Cartolinas de
cores variadas e suaves, revistas usadas, cola, tesouras, fita crepe, pincéis
coloridos.
PROCESSO: Etapa um ( início do evento)
Colocar
o material à disposição dos participantes e dizer-lhes que devem construir um
cartaz, utilizando esses recursos e que retrate ou represente o melhor de cada
um.
Usar
a criatividade e elaborar, com frases, figuras, aquilo – em forma de cartaz -
que diga ou sintetize o melhor de vocês.
Ao
ser concluído, o facilitador orienta que cada participante deve fixar o seu
cartaz na parede.
Os
cartazes deverão ficar fixados até o final do evento.
Etapa
dois (final do evento)
O
dono de cada cartaz deverá retirá-lo da parede e dizer para o grupo o que
significa.
Em
seguida, deve oferecer o seu “melhor de mim” a um dos participantes do grupo, ressaltando o
quanto aquela pessoa é especial, por isso merece o seu cartaz.
Escolher
uma boa música de fundo para o momento de entrega de cartazes.
Se
for possível, comentar sobre o sentimento de ter sido escolhido e/ou de estar
preparando algo para alguém.
OBJETIVOS:
Trabalhar o aprofundamento da
integração do grupo.
Incentivar
o toque e exercitar a comunicação não-verbal.
MATERIAL: Não é necessário.
PROCESSO: O facilitador solicita ao grupo que todos fiquem de pé
em círculo a uma distância razoável. Em seguida, pede-se que as pessoas se
concentrem e busquem olhar para todos no círculo.
O
facilitador poderá escolher uma música sentimental, leve, que favoreça o
encontro não-verbal, até sintonizar numa pessoas cujo olhar lhe foi
significativo.
Ao
encontro desses olhares, as pessoas se deslocam lentamente umas para as outras,
indo se encontrar no centro do grupo. Abraçam-se , tocam-se e cada uma irá se
colocar no lugar da outra.
O
exercício prossegue, até que todos tenham se deslocado em busca de alguém,
podendo, ainda cada pessoa fazer seus encontros com quantas pessoas sinta
vontade.
Normalmente,
essa experiência é de uma riqueza extraordinária. Barreiras são quebradas,
pedidos de perdão são feitos, tudo isso sem que se diga uma palavra. Cabe ao
facilitador Ter sensibilidade para a condução de troca de experiências não
verbais. Essa dinâmica também p e excelente para encerramentos de atividades
grupais em que pessoas passaram algum tempo juntas.
PAPEL AMASSADO
OBJETIVOS:
Levar os participantes a refletir
sobre o seu aprendizado e avaliar a experiência vivenciada – o quanto foi
válida e o quanto agregou de novo ao nível dos seus conhecimentos anteriores.
MATERIAL: Uma folha de
papel em branco, som com CD ou tape-deck e a gravação da música “Como uma
onda” ( Lulu Santos ou Leila Pinheiro).
PROCESSO: Informar que todos se preparem, pois “iremos
realizar a prova final, de mensuração do nível de aprendizado do grupo”.
Distribuir
uma folha de papel em branco para cada participante.
Pedir-lhes
que deixem todo o material sobre as cadeiras, inclusive as canetas ou lápis, e “venham
para formarmos um grande círculo”.
Orientar
para que amassem, o máximo que puderem, a folha de papel.
Iniciar
a música e , em seguida, solicitar que “voltem as suas folhas ao que eram
antes, ou seja, desamassem-nas”.
Deixar
a música tocar um bom pedaço.
Diz
o facilitador: “ Ninguém, jamais, consegue tomar um banho num mesmo rio duas
vezes... isso significa que, por mais simples, elementar ou superficial que uma
experiência possa nos parecer, sempre é possível aprender-se algo novo com ela.
Espero que vocês tenham aprendido algo diferente aqui e que a folha de papel
das suas vidas nunca mais sejam as mesmas de quando vocês entraram aqui, no
início desse evento. Que saiam modificados por algum aprendizado.”
Criar
oportunidade para abraços e despedidas.
TERRA, CÉU E MAR
OBJETIVOS:
Aquecer e exercitar o senso de
direção, percepção de espaço e, naturalmente, descontrair.
MATERIAL: Não é
necessário.
PROCESSO: O facilitador convida o grupo a formar uma fila única,
uma atrás da outra, alinhadas da menor para a maior.
A
fila deverá formar-se a partir de uma distância de, mais ou menos, um metro de
onde está o facilitador.
Começa
a orientação: “a fila onde vocês estão é denominada TERRA, à sua direita é o
CÉU e à sua esquerda é o MAR”.
Quando
eu disser: TERRA! Todos irão para a terra... CÉU! Todos irão para o céu...
MAR! Todos irão para o mar. Aqueles que “titubearem” ou deixarem de ir, vão
sendo excluídos”.
Aos
vencedores (ou aos três finalistas) oferecer um prêmio.
ESTOURANDO BALÕES
OBJETIVOS:
Este é um exercício de competição,
onde vencer[á aquele que conseguir manter-se, até o final, com os balões cheios, presos à cintura (ou
pelo menos um).
MATERIAL: Balões
coloridos, barbante.
PROCESSO: Distribuir dois balões (bexigas) para cada
participante.
Distribuir,
também, um pedaço de barbante suficientemente grande para amarrá-lo à cintura,
junto com os balões.
Encher
os dois balões e prendê-los ao barbante, um de cada lado da cintura.
Cada
pessoa deve tentar estourar os balões da outra, protegendo ao mesmo tempo, os
seus balões.
Deve-se
utilizar, apenas, as mãos – evitar, portanto, objetos que possam provocar
acidentes (palitos, unhas, alfinetes, etc.).
BALÕES NO AR
OBJETIVOS:
Excelente momento para integração do
grupo, processo de reencontro , congraçamento, celebração. É ideal para grandes auditórios.
MATERIAL: Balões
coloridos.
PROCESSO: Distribuir um balão para cada pessoa (se possível
prender cada balão com um pedaço de durex sobre cada cadeira).
Orientar
para que todos encham os seus balões.
O
exercício consiste:
Opção
1: Jogar os balões para cima, não os
deixando cair, apenas utilizando a cabeça.
Efetuar
a troca de balões com outras pessoas, tantas quantas forem possível.
Opção
2: Jogar os balões para cima, não os
deixando cair, utilizando uma das mãos.
Efetuar
a troca de balões com outras pessoas, tantas quantas forem possível.
Ao
final, realizar um momento de celebração, estourando os balões ao mesmo tempo.
O FEITIÇO CAIU EM MIM
OBJETIVOS:
Exercício de integração do grupo, Podendo no entanto, ser
utilizada em grupos já conhecidos, objetivando o lazer e a descontração.
MATERIAL: Tiras de papel e lápis para cada participante.
PROCESSO: Orientar para que todos fiquem sentados em círculo.
Distribuir
papeletas e lápis para cada participante.
“Cada
pessoa escreverá na sua papeleta alguma coisa que gostaria que o vizinho da
direita fizesse. Pode ser qualquer coisa : imitar alguém, cantar uma música,
imitar um animal, etc.”
“Você deve escrever o seu nome”
Recolher
todas as papeletas, dar o mote: “Aquilo que você não quer para si, não deve
desejar para os outros... portanto, o que você escreveu na sua papeleta, quem
vai executar é você”!
Iniciar
por voluntários, até que todos tenham concluído.
RETIRANDO AS CADEIRAS
OBJETIVOS:
Exercitar a agilidade, percepção e,
quem sabe, até o preconceito (sentar um no colo do outro?!... isso não vai dar
certo!).
MATERIAL: Não é
necessário.
PROCESSO:
Formar um círculo com cadeiras, todas
voltadas para fora.
A
quantidade de cadeiras deve ser o equivalente ao número de participantes menos
uma.
Sugerir
que todas as pessoas fiquem circulando ao redor das cadeiras, ao som de uma
música bem ritmada.
Quando
a música parar, todos procuram sentar; sobrará alguém, que deverá assentar-se,
de alguma forma – ninguém pode ficar em pé fora do círculo.
Volta
a música, o grupo reinicia a caminhada circular e o facilitador tira mais uma
cadeira... pára a música e todos procuram sentar de novo.
A
cada etapa repete-se o procedimento, até que só exista uma cadeira.
Afinal,
este é o desafio: um objetivo único para todos. Criatividade, companheirismo e
determinação são ingredientes imprescindíveis para aplicação desta técnica.
O PRESENTE/ EU GOSTO DO FULANO PORQUE....
OBJETIVOS:
Excelente para ser aplicada após intervalos longos
(depois do almoço ou após uma seqüência de atividades que venham a provocar
cansaço mental).
MATERIAL: Não é necessário.
PROCESSO:
Formar um círculo, bem amplo, o mais
espaçado possível, com cadeiras.
Sugerir
que todos guardem o seu material, tudo o que estiver sobre as cadeiras ou no
colo, não esquecer de colocar os nomes nas suas pastas ou apostilas, porque “
isso aqui vai virar uma grande confusão.
Solicitar
um voluntário e orientar que ele fique
no centro do grupo, em pé.
Retirar
do círculo a cadeira que ele (o voluntário) estava sentado.
Proceder
o início do exercício dizendo que “sempre ficará alguém sobrando, uma vez
que foi retirada uma cadeira”.
“Quem
ficar no centro, deverá dizer – sem demora, agilmente – bem alto, o seguinte:
“Eu
trouxe um presente para pessoa que....” ou “Eu gosto de (Nome da pessoa) porque
está usando...”
Exemplos de opções:
...estiver
de jeans.
...usa
óculos.
...tem
duas orelhas.
...usa
brincos.
Usar
de toda criatividade possível.
Todas
as pessoas que se enquadrarem no que for dito, devem trocar de lugar,
rapidamente, inclusive a que estiver no centro ; sempre sobrará alguém, que
deverá continuar a brincadeira.
As
pessoas que sobrem no centro, a partir de duas vezes, pagarão uma prenda
especial (imitar um animal, dançar uma música), ao final ao critério do grupo.
CAIXINHA DE SURPRESAS
OBJETIVOS:
Despertar e exercitar a criatividade
do grupo.
MATERIAL: Caixinha com
tiras de papel onde se deve escrever previamente algumas tarefas engraçadas,
som com cd ou gravador.
PROCESSO:
Formar um círculo. A caixinha deverá
circular de mão em mão, até que o som da música pára simultaneamente.
Aquele
que estiver com a caixinha no momento em que a música parar, deverá tirar de
dentro da caixinha uma papeleta coma tarefa e executá-la.
Continuar
a brincadeira até enquanto estiver interessante.
LARANJA NO PÉ
OBJETIVOS:
Agradável, aguça o nível de atenção
nas pessoas e estimula o espírito de
solidariedade.
MATERIAL: 2 laranjas.
PROCESSO:
Assentar os participantes, em duas
filas de cadeiras.
Uma
laranja é colocada sobre os pés (que estão unidos) da primeira pessoa de cada
fila, que procurará passar a laranja sem a deixar cair, para os pés da segunda
pessoa e assim por diante.
Se
a laranja cair, a brincadeira prosseguirá, do ponto em que caiu, utilizando o
tempo que for preciso.
Será
vencedor o grupo que terminar primeiro.
VOCÊ ME AMA ?
OBJETIVOS:
Outra técnica boa para ser aplicada
após intervalos longos, utilizando-se do mesmo princípio da técnica O presente.
MATERIAL: Não é necessário.
PROCESSO:
Formar um círculo, bem amplo, o mais
espaçado possível, com cadeiras.
Solicitar
um voluntário e orientar que ele fique
no centro do grupo, em pé.
Retirar
do círculo a cadeira que ele (o voluntário) estava sentado.
“Quem
ficar no centro, deverá dizer – sem demora, agilmente – bem alto, o seguinte:
Você
me ama? A pessoa interrogada
responderá: Sim, amo. O voluntário perguntará: Por quê ? O outro
responderá alegando alguma coisa que o voluntário usa. Ex: Porque você usa
tênis.
No
momento em que disser que ele sua tal coisa, todos do círculo que estiverem
usando também, deverão mudar de lugar, inclusive o voluntário.
O
participante que ficar sem cadeira reinicia a brincadeira, dirigindo-se a outra
pessoa: “Você me ama?” “Sim, amo
você.” “Por quê?” “Porque você usa óculos”.... e assim por
diante
VOU PRÁ ILHA
OBJETIVOS:
Exercitar a percepção do grupo.
MATERIAL: Não é necessário.
PROCESSO:
Iniciar com o seguinte mote – “Eu
vou prá ilha e vou levar comigo uma bicicleta... o que é que você leva?”
Cada
participante terá que descobrir que só entra na ilha quem levar algo ou alguém
que comece com a letra “b”. O facilitador pode repetir a mesma regra, ou
seja, utilizando palavras que comecem com “c” ou “f”. Aqueles que
forem acertando, não devem revelar para o vizinho. É importante que cada um
“saque” e perceba.
Variações:
“Eu
vou prá ilha e vou levar um óculos... o que é que você leva?” A regra agora é
algo que o vizinho da direita esteja
usando (se estiver sendo usada a ordem da esquerda para a direita).
“Eu
vou prá ilha e vou levar um caqui ... o que é que você leva?” A regra agora é qualquer palavra que comece com a
primeira letra do nome da pessoa (C de Celso, M de Milton).
Ao
final, faz-se a revelação e conversa-se sobre o exercício, tirando-se as
conclusões que forem convenientes para o momento. As pessoas que não
conseguiram acertar não significa, necessariamente, que não têm percepção ou
que têm menos que as demais.
Basta
botar a mente para criar e poderão
surgir as melhores idéias: palavras com a mesma inicial, algum objeto que
esteja na sala, etc.
CRUZADA OU DESCRUZADA
OBJETIVOS:
Outra técnica para exercitar a
percepção do grupo.
MATERIAL: Uma tesoura.
PROCESSO:
Formar um círculo, com o grupo
assentado em cadeiras.
O
facilitador mostra uma tesoura e diz que irá passá-la para o vizinho, que
passará para o outro vizinho e, assim, até chegar ao último.
Ao
passar a tesoura, cada pessoa deve verbalizar a palavra “CRUZADA” ou “DESCRUZADA”.
A
tesoura pode estar aberta (descruzada) ou fechada (cruzada).
O
segredo, na verdade, está na posição das pernas do vizinho:
Quando
for dito cruzada, mesmo que a tesoura esteja fechada, se as pernas do vizinho,
para quem estiver sendo passada a tesoura, estiverem descruzadas, será dita a
palavra “descruzada” e , assim por
diante.
O REPOLHO
OBJETIVOS:
Esta é uma forma bem criativa para
mensurar o nível de conhecimento das pessoas, em relação a determinado assunto
ou tema.
MATERIAL: Elaborar previamente , questionamentos (perguntas,
afirmativas, para as pessoas concordarem ou discordarem, etc.) em folhas de
papel – um em cada folha. Enrolar cada folha, uma pós outra, de modo que todas
fiquem como que envolvendo uma a outra, formando uma bola, assemelhada a um
“repolho”.
PROCESSO:
Formar um círculo, e começar a passar o “repolho”.
Colocar
uma música bem ritmada e ficar de costas para o grupo.
Parando
a música, quem estiver com o “repolho” na mão deverá retirar a primeira folha,
ler o que está escrito e responder.
Senão
souber a resposta, passa para o próximo.
E,
assim. Sucessivamente, até que a última folha seja respondida.
Variação
desta dinâmica:
Pode-se
dividir em dois grupos e ao invés de passar para o vizinho, passa-se para o
grupo oponente.
FORMANDO GRUPOS
OBJETIVOS:
Esta é uma forma aquecida para
preparar e, até mesmo, estimular os participantes – principalmente os mais
sonolentos – para o estudo de algum tema ou tópicos de alguma apostila. Pode-se
utilizar esta dinâmica para formação de subgrupos de projetos, de modo que
sejam evitadas as ”panelinhas”.
MATERIAL: Não é necessário.
PROCESSO:
(opção
1)
Formar
um círculo, numerar os participantes, supondo que se queira formar cinco
grupos: 1,2,3,4,5...1,2,3,4,5....1,2,3,4,5....
Ao
final, com todas as pessoas tendo recebido um número, orientar que sejam
formados os grupos: “ Todas as pessoas que tem o número um, ficam neste
canto.... as que têm o número dois, ficam naquele canto... etc.
(opção
2)
O
facilitador coloca no chão (ou numa mesa ou cadeira) cartelas com cores
variadas, de modo que seja na quantidade de participantes do grupo.
As
cartelas devem ser em quantidades iguais ( ou quase iguais, considerando quando
o grupo for ímpar).
Todas
as cartelas deverão estar viradas para baixo, não permitindo que os
participantes vejam as cores.
Sugerir
que cada pessoa pegue uma cartela e fique com ela.
As
pessoas que estiverem com as cartelas vermelhas formarão um grupo, as que
estiverem com as cartelas amarelas outro, e assim por diante.
Orientar
que cada grupo nomeie um relator para a apresentação do resultado do grupo (se
for o caso).
MURAL
OBJETIVOS:
Esta é uma dinâmica baseada nos
fundamentos da Andragogia (educação de adultos). É uma forma bem dinâmica e
eficaz para assimilação de determinados conteúdos e conceitos.
MATERIAL: Texto para leitura, cola, tesoura, cartolinas, lápis
coloridos, revistas, pincéis atômicos, etc.
PROCESSO:
Inicialmente, distribuir o texto ou
material de leitura, onde será embasada a elaboração do mural.
Separar
a turma em pequenos grupos, de até seis participantes.
Orientar
para que cada pessoa faça uma leitura bem geral, destacando os aspectos mais
significativos do texto (ou material recebido).
Em
seguida, fazer os destaques junto com o grupo, de modo a estabelecer um
consenso.
Utilizando
o material recebido e toda a criatividade possível, elaborar um “Cartaz
Andragógico”, representando a idéia central estabelecida pelo grupo.
Podem
ser acrescentados títulos, frases de legenda, desenhos à mão livre, etc.
Cada
grupo, ao final, elegerá um relator e fará sua apresentação.
BRAINSTORMING
OBJETIVOS:
Esta é uma forma
andragógico-construtivista (educação de adultos), onde o facilitador procura
explorar o máximo a experiência acumulada e o interesse dos participantes. Tem
por objetivos estimular o interesse pela novidade, pela aventura de criar algo,
criar clima esportivo, agradável e provocante, de expectativa. Criar diretrizes
e normas e aglutinar as melhores idéias.
MATERIAL: Flip-chart e pincéis coloridos, lápis e papel.
PROCESSO:
Definir o tema-assunto.
Escolher
alguém ou solicitar um voluntário (ou o próprio facilitador) para fazer as
anotações no flip-chart.
Instigar
os participantes a falarem sobre o assunto ou questionamento proposto.
Efetuar,
em voz alta, com o grupo, a leitura do que foi gerado.
Normas do exercício:
Ninguém
julga ninguém. Ninguém critica ninguém.
Elimine a autocrítica: todos podem errar.
Vale
mais errar do que omitir-se e calar.
Quanto
mais idéias melhor.
Seja
breve.
Variação
da dinâmica:
Ao
invés da atividade falada, proposto o problema, cada um escreve numa folha
durante dois ou três minutos, todas a soluções que lhe ocorre. Depois as folhas
começam a circular. Cada um lê as soluções de cada folha, e acrescenta outras.
O AVESTRUZ
OBJETIVOS:
Ilustrar formas de comunicação –
estilo autoritário ou participativo. É realizada em duas etapas.
MATERIAL: Papel em branco e caneta.
PROCESSO: O exercício é desenvolvido em duas etapas, na primeira,
o facilitador demonstra muito autoritarismo. Na segunda etapa, já demonstra
flexibilidade, fluidez na comunicação e bom relacionamento com as pessoas.
Primeira etapa:
Iniciar
de forma autoritária: “Estou trazendo uma recomendação da Diretoria, para
ser realizado um projeto dentro das diretrizes que passarei a colocar para
todos, a partir de agora... todas as orientações estão muito claras, foram
feitas com a mais criteriosa segurança, portanto não aceito questionamentos,
nem perguntas... tudo está muito claro!”
“Vamos
portanto, às orientações do projeto:
24.No centro da sua folha de papel, desenhe um elipse,
com, aproximadamente 5 cm
de diâmetro.
25.Na parte interna, superior, à direita, desenhe o sinal
matemático “maior que”, tendo, aproximadamente, 0,5 cm (meio centímetro) de
raio.
26.Tocando a linha externa, direita, do elipse, iniciar
duas retas paralelas, ascendentes, levemente inclinadas para a direita, com uma
distância entre si de 0,7 cm
(zero, vírgula sete centímetros) e 2,5 cm de comprimento.
27.Ligada (ou tocando) a parte superior das duas retas,
desenhe um círculo com –mais ou menos – 1 cm de diâmetro.
28.Dentro do círculo, desenhe um outro círculo, bem menor
com – mais ou menos – 3mm de diâmetro.
29.Inicie na parte inferior externa, um pouco à direita,
do círculo maior duas retas de 0,5 cm (meio centímetro),
cada que se juntarão formando um vértice.
30.Tendo como vértice a parte externa, esquerda, do
elipse, inicie três retas de 0,7
cm (zero, vírgula sete centímetros), de modo que uma
fique reta, uma inclinada para cima e a outra inclinada para baixo.
31.Iniciando na parte inferior, externa, do elipse,
tocando-o, desenhe duas retas descendentes, paralelas entre si em 2 cm e comprimento de 3 cm .
32.Tendo como vértices as extremidades inferiores das
retas, inicie em cada um dos vértices, três retas de 0,5 cm – a primeira é
extensão da reta maior e as outras duas, uma inclinada para a direita e a outra
inclinada para a esquerda.
Segunda
etapa:
Iniciar
de forma bem descontraída, dizendo que “ Vamos realizar um projeto e preciso
da ajuda de todos vocês. Portanto, vou transmitir algumas diretrizes que recebi
da Diretoria, mas que poderemos fazer os ajustes que forem necessários para que
o projeto seja um sucesso. Daí, gostaria de ter a participação e a crítica de
todos vocês. Vamos lá?”
“No
centro de sua folha de papel, desenhe um elipse, com, aproximadamente 5 cm de diâmetro”.
Com
certeza surgirá a pergunta: “ O que é um elipse? “ “É um círculo oval, meio inclinado”.
A
partir daí, todas as etapas, de 1
a 9 serão repetidas, porém sendo demonstradas e tiradas
todas as dúvidas.
Com
certeza, a construção do “projeto” será bem mais participativa e mais fácil,
surgindo assim. A figura do avestruz.
O JOGO DOS QUADRADOS
OBJETIVOS:
Levar os participantes a refletirem
sobre a necessidade de cooperação, comunicação clara, formas de tratamento,
flexibilidade e negociação.
MATERIAL: Envelopes com os jogos do quadrado.
PROCESSO:
Formar cinco grupos.
Preparar
os envelopes, previamente, de modo que o de número 5 fique normal (todas as
peças juntas) e que nos outros quatro as peças sejam embaralhadas, misturadas
entre os envelopes.
Distribuir
os envelopes, aleatoriamente, pedindo que “não abram, ainda.”
“
Da atenção de vocês, dependerá quase 100% da eficácia desse exercício.”
“Se
alguém já conhece o método ou o resultado desta atividade, por favor, não
revele... deixe que as pessoas descubram.”
O
facilitador pode utilizar as pessoas que, porventura, conheçam a dinâmica, para
fazerem o papel de observadores.
Proceder
as instruções: “Quaisquer outros aspectos que não estiverem enquadrados nas
regras que vamos lhes passar serão
permitidos.”
Regra
nº1: “Não pode falar! Qualquer outra forma de comunicação , que não seja
verbal é permitida.”
Regra
nº 2: “Não pode rasgar, dobrar, amassar, quebrar ou riscar nenhuma das peças
nem o envelope.”
Regra
nº3: “Vocês vão construir, cada grupo, um quadrado, com o material que está
dentro do envelope de vocês.”
Se
os grupos não perceberem que terão de efetuar a troca, o facilitador pode dizer
depois de algum tempo: “Nem sempre a solução para os nossos problemas está
em nossas mãos!” ... até que todos se movimentem, em silêncio, e concluam o
exercício, formando cinco quadrados.
Os
quatro grupos que estão trocados ficam intrigados porque um grupo terminou tão
rápido (justamente o grupo que não estava com as peças trocadas).
Depois
que todos tiverem terminado, voltar ao grupão original e proceder os
comentários, sentimentos e aprendizado.
O GRÁFICO DA MINHA VIDA
OBJETIVOS:
Dar a todos os participantes uma
oportunidade de fazer um feedback de sua vida. Todos poderão expressar suas
vivências e sentimentos ao grupo.
MATERIAL: Folhas de papel em branco, lápis ou caneta.
PROCESSO:
O animador do grupo inicia explicando
os objetivos do exercício. A seguir, distribuirá uma folha em branco para cada
participante. Todos procurarão traçar uma linha que, através de ângulos e
curvas, represente fatos da própria vida. Os fatos podem limitar-se a um
determinado período da vida: por exemplo, os últimos três meses ou o último
ano.
O
gráfico pode expressar vivências e sentimentos do tipo religioso, familiar,
grupal ou social.
A
seguir, um a um irá expor ao grupo seu
próprio gráfico, explicando os pontos mais importantes.
Terminado
o exercício, seguem-se os comentários e depoimentos dos participantes.
OUTRAS FORMAS
33. Descrever cinco acontecimentos mais marcantes da
própria vida, e apresentá-los ao grupo, em ordem de sua importância.
34. Descrever com dez palavras os traços da própria
personalidade que mais marcam a vida.
35. Que epitáfio você gostaria para seu túmulo?
EFICIÊNCIA DE UM TRABALHO DE EQUIPE
OBJETIVOS:
Demonstrar rapidez num trabalho de
equipe. Desenvolver agilidade mental e capacidade de raciocínio e desenvolver a
imaginação e a criatividade.
MATERIAL: Uma cópia da “corrida de carros”, lápis ou caneta.
PROCESSO:
Dividir os participantes em diversos
grupos de cinco a sete membros cada.
A
tarefa de cada grupo consiste em resolver na maior brevidade possível, o
problema da “corrida de carros” , conforme explicação na folha, que será
entregue a cada grupo.
A
seguir, lê-se, em voz alta, o conteúdo da folha e inicia-se o exercício.
Todos
os grupos procurarão resolver o problema, com a ajuda da equipe.
Obedecendo
às informações constantes da própria “corrida de carros”, a solução final
deverá apresentar a ordem em que os mesmos carros estão dispostos com a
respectiva cor, conforme chave anexa.
Será
vencedor da tarefa o grupo que apresentar por primeiro a solução do problema.
Terminado
o exercício, cada grupo fará uma avaliação acerca da participação dos membros
da equipe, na tarefa grupal.
O
animador poderá formar o plenário com a participação de todos os membros dos
grupos, para comentários e depoimentos.
SOLUÇÃO DA CORRIDA DE CARROS
36. O Shadow, cor azul.
37. O Mclaren, cor verde.
38. O March, cor vermelha.
39. O Ferrari, cor creme.
40. O Lola, cor
cinza.
41. O Lotus, cor amarela.
42. O Isso, cor preta.
43. O Tyrrell, cor marrom.
CORRIDA DE CARROS
Oito
carros, de marcas e cores diferentes, estão alinhados, lado a lado, para uma
corrida. Estabeleça a ordem em que os carros estão dispostos, baseando-se nas
seguintes informações:
44. O Ferrari está entre os carros vermelhos e
cinza.
45. O carro cinza
está a esquerda do Lotus.
46. O Mclaren é o segundo carro à esquerda do Ferrari
e o primeiro à direita do carro azul.
47. O Tyrrell não tem carro à sua direita e está
logo depois do carro preto.
48. O carro preto está entre o Tyrrell e o carro
amarelo.
49. O Shadow não tem carro à esquerda: está à
esquerda do carro verde.
50. À direita do carro verde está o March.
51. O Lotus é o segundo carro à direita do carro
creme e o segundo à esquerda do carro marrom.
52. O Lola é o segundo carro à esquerda do Iso.
SOLUÇÃO CRIADORA DE UM PROBLEMA
OBJETIVOS:
Observar atitudes grupais na solução
de um problema e explorar influências interpessoais na solução dos mesmos.
MATERIAL: Papel, lápis ou caneta.
PROCESSO:
O animador esclarece que se trata da
solução criadora de um problema, para o qual deve ser procurado um consenso.
Todos deverão prestar atenção acerca do processo da discussão, pois no final
será analisado pelo grupo.
A
seguir, o animador expõe o problema a ser solucionado pelos grupos, durante dez
minutos: “Anos atrás, um mercador londrino teve o azar de ficar devendo uma
grande soma de dinheiro a outra pessoa, que lhe fez um empréstimo. Este se
encantou pela jovem e linda filha do
mercador. Propôs-lhe então um acordo. Disse que cancelaria a dívida do
mercador, se pudesse desposar-lhe a filha. Tanto o mercador quanto sua filha
ficaram apavorados. Aí a pessoa que havia emprestado o dinheiro propôs que se
deixasse a solução do caso à Providência. Para tal, sugeriu colocarem um seixo
preto e outro branco dentro de uma bolsa de dinheiro vazia, e a moça deveria
então retirar um dos seixos. Se retirasse o seixo preto tornar-se-ia sua esposa
e a dívida de seu pai seria perdoada. Se retirasse o seixo branco, permaneceria
como pai e mesmo assim a dívida seria perdoada. Mas, recusando-se a retirar o
seixo, o pai seria atirado na prisão e ela morreria de fome. O mercador
concordou, embora constrangido. Eles estavam num caminho cheio de seixos, no
jardim do mercador. O credor abaixou-se para apanhar os dois seixos e ao
fazê-lo apanhou dois pretos e colocou-os na bolsa do dinheiro, que foi visto
pela moça. Pediu então à moça que retirasse o seixo que indicaria não só a sua
sorte, como também a de seu pai.” Cabe então ao grupo encontrar a solução que a
moça encontrou para poder continuar em companhia de seu pai e Ter a dívida
perdoada.
Solução: A moça do conto meteu a mão na bolsa e retirou um
seixo. Porém, antes de olhá-lo, desajeitada, deixou-o cair no caminho onde ele
logo se perdeu no meio dos outros.
Após
dez minutos, o animador pede aos grupos a solução encontrada e solicita que
expliquem o processo usado para chegar a conclusão.
Enquanto
todos não tiverem encontrado a solução, pode-se continuar o trabalho, ficando
os grupos, que terminarem como observadores, sem interferir nos debates.
A
seguir, forma-se o plenário para comentários acerca do comportamento dos
membros do grupo de discussão, focalizando as atitudes de:
53. membros que pouco participaram;
54. pessoas que dificilmente aceitaram as idéias dos
outros;
55. elementos que ficaram nervosos, inseguros durante o
debate;
56. demonstração de inibição, etc.
CARACTERÍSTICAS DE UM LÍDER
OBJETIVOS:
Comparar os resultados de uma decisão
individual com uma decisão grupal e explorar valores que caracterizam um líder.
MATERIAL: Uma cópia das características de um líder, para cada
participante , lápis ou caneta.
PROCESSO:
O animador, caso o número de
participantes for acima de doze, formará grupos para facilitar o trabalho,
distribuirá uma cópia das características de um líder. Durante um tempo, todos
procurarão fazer a seleção das características, colocando-as em ordem de prioridade.
Uma
vez terminado o trabalho individual, a animador determina que se faça uma
decisão grupal. Em casa grupo se fará a indicação de um relator, a quem cabe
anotar a decisão do grupo, para posteriormente ser relatado no plenário.
Numa
discussão final, todos os relatores dos grupos apresentam em plenário o
resultado da decisão grupal.
RELAÇÃO DAS CARACTERÍSTICAS DE UM LÍDER
Abaixo
há uma lista de doze características de um líder. Seu trabalho será de enumerar
essas características, colocando nº 1, para aquela característica que no seu
entender é a mais importante, nº 2, para a segunda característica mais
importante, até o nº 12, para aquela que no seu entender é menos importante
para um líder.
57. Mantém a ordem durante todo o tempo da reunião.
58. É amigo e social.
59. Tem idéias novas e interessantes: é criativo.
60. Sabe escutar e procura compreender as outras pessoas.
61. Procura fazer entender a todos.
62. É firme decidido.
63. Admite abertamente seus erros.
64. Promove oportunidade para que todos membros ajudem na
solução dos problemas.
65. Sabe elogiar com freqüência e raras vezes critica
negativamente.
66. Gosta de conciliar.
67. Segue rigorosamente as regras e procedimentos.
68. Nunca manifesta rancor e insatisfação.
NECESSIDADES INDIVIDUAIS NO TRABALHO NA CASA ESPÍRITA
OBJETIVOS:
Conscientizar os indivíduos acerca de suas necessidades
pessoais e com estas variam em intensidade, permitir que os participantes do
grupo descubram o relacionamento existente entre as suas necessidades e suas
oportunidades de encontrá-las e valorizar a teoria que relaciona as
necessidades pessoais com as da casa espírita.
MATERIAL: Folha de papel em branco, lápis, quadro negro ou
folhas de cartolina.
PROCESSO:
O animador solicita a todos os
participantes para que façam uma relação, respondendo, com frases curtas, à seguinte pergunta: “ O que você
espera com seu trabalho na Casa Espírita?”
Após,
alguns minutos organiza-se no quadro negro ou em uma cartolina, uma lista que
contém as respostas individuais dos participantes.
Uma
vez terminada esta lista, pede-se que a mesma seja copiada por todos os
presentes, colocando-se em primeiro lugar aquela frase que no entender de cada
um é mais importante, e assim por diante, até a última da relação, para aquela
que no seu entender é a menos importante, no momento.
A
seguir, formam-se grupos para que os participantes possam trocar idéias acerca
dessas necessidades.
Depois
do debate, o animador pede que a lista seja guardada, e cada qual, numa nova
folha, fará outra relação, colocando em primeiro lugar aquela necessidade que
ele sente ter a maior oportunidade de satisfazer no trabalho espírita, e assim por diante até
a última que ele sente Ter menos oportunidade de satisfazer.
Terminada
esta relação, a pedido do animador, todos podem comparar esta lista com a
primeira, e formar grupos de dois, para a troca de idéias, acerca do paralelo
estabelecido.
EXERCÍCIO DO EXAME PESSOAL
OBJETIVOS:
Conscientizar-se acerca das
estratégias usadas nas situações de conflito, examinar os métodos usados para
resolver os conflitos e introduzir estratégias para negociar e apresentar
habilidade nas negociações.
MATERIAL: Lápis e papel para todos os participantes.
PROCESSO:
Os participantes são convidados, pelo
animador, a fazer um exercício de fantasia, com o objetivo de examinar suas estratégias na solução de conflitos
individuais. Durante aproximadamente cinco minutos, o animador conduzirá o
grupo através da fantasia que se segue.
O animador convida para que todos tomem uma
posição confortável, fechem os olhos, procurando recolher-se, desligando-se do
resto, relaxando completamente.
Em
continuação, o animador começa dizendo: “Todos estão agora caminhando pela rua,
e de repente observam, a certa distância, que se aproxima uma pessoa familiar a
eles. Eis que a reconhecem.
È
uma pessoa com a qual estão em conflito. Todos sentem que devem decidir
rapidamente como enfrentar a pessoa. À medida que esta se aproxima, uma
infinidade de alternativas se estabelece na mente de todos. Decidem agora mesmo
o que fazer e o que irá acontecer. E o animador para a fantasia. Aguarda um
pouco. A seguir dirá: “ A pessoa passou. Como se sentem? Qual o nível de
satisfação que estão sentindo agora?”
Continuando,
o animador pede às pessoas que voltem à posição normal e abram os olhos.
Assim
que o grupo retorna da fantasia, durante cinco minutos todos responderão por
escrito às seguintes perguntas: a) Em que alternativas pensou? b) Qual a
alternativa que escolheu? c) Que nível de satisfação sentiu ao final?
Cada
participante deverá a seguir comentar com outros dois colegas as respostas
dadas às perguntas anteriores, ficando um encarregado de fazer uma síntese
escrita.
Ainda
em continuação, o animador conduzirá os debates em plenário onde serão
relatadas as sínteses dos grupos. Observa-se, em geral, que as estratégias mais
empregadas se resumem em evitar, adiar e confrontar os conflitos.
Por
último através da verbalização, cada participante expõe suas reações ao
exercício realizado, e o animador fará um comentário sobre o problema dos
conflitos.
PÔR-SE NA PELE DO OUTRO: O ESPELHO
OBJETIVOS:
Conscientizar as pessoas acerca da
dificuldade que existe em compreender os outros e mostrar que a falta de
comunicação é muitas vezes um problema de falta de compreensão.
MATERIAL: Lápis ou canta e papel branco.
PROCESSO:
O animador explica inicialmente o que
se entende pela expressão: “Pôr-se na pele do outro.” Como é o outro, na
própria pele? Como compreendê-lo para melhor comunicar? Etc.
Em
continuação, o animador pede que formem grupos a dois, para poderem vivenciar a
situação de “espelho” como parceiro. Este exercício tem três fases:
1ª
fase: O parceiro “A” procura executar
uma ação (tomar um café, trabalhar no escritório, escrever uma carta, etc.) e o
colega “B” o imitará em todos os gestos, com o seu ritmo, suas emoções e com toda a precisão.
2ª
fase: Invertem-se os papéis. O
parceiro “B” começa a ação e o “A” o imita em tudo.
3ª
fase: Nessa fase, é sempre a situação
do espelho. Após algum tempo de
concentração de um sobre o outro, cada um procurará ser, ao mesmo tempo, aquele
que inicia o gesto e fará a vez do espelho, imitando os gestos do outro.
Ninguém saberá o que irá acontecer. Observa-se que as duas pessoas farão ao
mesmo tempo as duas coisas.
Finalmente
as duas pessoas comentarão a experiência vivida, pondo em comum as seguintes
observações:
69. A dificuldade de estar atento durante todo o tempo.
70. A concentração sobre o outro.
71. O gesto externo, revelando o movimento interno.
72. Quem toma a iniciativa de um gesto? Quem o imitará?
O BONECO
OBJETIVOS: União do grupo, trabalho em equipe e sentido de equipe.
MATERIAL: 2 folhas de papel para cada participante. hidrocor,
fita adesiva, cola e tesoura.
PROCESSO: Cada membro do grupo deve desenhar em uma folha de papel uma parte do corpo humano, sem que os outros saibam.
Após todos terem desenhado, pedir que tentem montar um boneco (na certa não vão conseguir pois, Terão vários olhos e nenhuma boca...).
Em seguida, em outra folha de papel, pedir novamente que desenhem as partes do corpo humano (só que dessa vez em grupo) Eles devem se organizar, combinando qual parte cada um deve desenhar.
Em seguida, após desenharem, devem montar o boneco. Terminada a montagem, cada membro deve refletir e falar sobre como foi montar o boneco. Quais a dificuldades, etc. ...
Variação
desta dinâmica: Construção de um
castelo, dividir os participantes em 03 grupos, pedir que um grupo construa a
base ( os alicerces) do castelo, o outro as paredes e o último as torres.
COMPRIMIDO PARA A FÉ
OBJETIVOS: Reflexão sobre o isolamento em relação aos outros, o fato de não estar “imerso” no mundo, ter medo de se entregar as mesquinharias e com se dá a graça de Deus nas nossas vidas.
MATERIAL: Três copos com água. Três comprimidos efervescentes. (aqueles com envelope).
PROCESSO: 1. Colocar três copos com água sobre a mesa.
2. Pegar três comprimidos efervescentes, ainda dentro da embalagem.
3. Pedir para prestarem atenção e colocar o primeiro comprimido com a embalagem ao lado do primeiro copo com água.
4. Colocar o segundo comprimido dentro do segundo copo, mas com a embalagem.
2. Pegar três comprimidos efervescentes, ainda dentro da embalagem.
3. Pedir para prestarem atenção e colocar o primeiro comprimido com a embalagem ao lado do primeiro copo com água.
4. Colocar o segundo comprimido dentro do segundo copo, mas com a embalagem.
5.
Por fim, retirar o terceiro comprimido da embalagem e colocá-lo dentro do
terceiro copo com água.
73. Pedir que os participantes digam o que observaram.
A TROCA DE UM SEGREDO
OBJETIVO: Fortalecer o espírito de amizade entre os membros do
grupo.
MATERIAL: Lápis e papel para os integrantes.
PROCESSO: O coordenador distribui um pedaço de papel e um lápis para cada integrante que deverá escrever algum problema, angústia ou dificuldade por que está passando e não consegue expressar oralmente. Deve-se recomendar que os papéis não sejam identificados a não ser que o integrante assim desejar. Os papéis devem ser dobrados de modo semelhante e colocados em um recipiente no centro do grupo. O coordenador distribui os papéis aleatoriamente entre os integrantes. Neste ponto, cada integrante deve analisar o problema recebido como se fosse seu e procurar definir qual seria a sua solução para o mesmo. Após certo intervalo de tempo, definido pelo coordenador, cada integrante deve explicar para o grupo em primeira pessoa o problema recebido e solução que seria utilizada para o mesmo. Esta etapa deve ser realizada com bastante seriedade não sendo admitidos quaisquer comentários ou perguntas. Em seguida é aberto o debate com relação aos problemas colocados e as soluções apresentadas.
Possíveis
questionamentos:
·Como você se sentiu ao descrever o problema?
·Como se sentiu ao explicar o problema de um outro?
·Como se sentiu quando o seu problema foi relatado por
outro?
·No seu entender, o outro compreendeu seu problema?
·Conseguiu por-se na sua situação?
·Você sentiu que compreendeu o problema da outra pessoa?
·Como você se sentiu em relação aos outros membros do
grupo?
·Mudaram seus sentimentos em relação aos outros, como
conseqüência da dinâmica?
VARINHAS QUE NÃO QUEBRAM
OBJETIVOS: União do grupo. A fé como força que pode agregar, unir
e dar resistência às pessoas.
MATERIAL: Um feixe de 16 varinhas (pode-se usar palitos de
churrasco).
PROCESSO: 1. Pedir que um dos participantes pegue uma das
varinhas e a quebre. ( o que fará facilmente).
74. Pedir que outro participante quebre cinco varinhas
juntas num só feixe
(será
um pouco mais difícil).
75. Pedir que outro participante, quebre todas as varinhas
que restaram, se não conseguir, poderá chamar uma outra pessoa para ajudá-lo.
76. Pedir que todos os participantes falem sobre o que
observaram e concluíram.
77. Terminar com uma reflexão sobre a importância de
estarmos unidos.
TEIA DA AMIZADE
OBJETIVOS: Apresentação do grupo, trabalhos em equipe, mútuo conhecimento,
descontração e a importância de cada um assumir a sua parte na vida.
MATERIAL:
Um rolo (ou novelo) de lã ou fio.
PROCESSO: Dispor os participantes em círculo.
O
coordenador toma nas mãos um novelo de linha ou lã e, em seguida, prende a ponta do mesmo em um
dos dedos de sua mão.
Pedir
para as pessoas prestarem atenção na apresentação que ele fará de si mesmo.
Assim, logo após apresentar-se brevemente, dizendo quem é, de onde vem, o que
faz etc., joga o novelo para uma dessas à sua frente.
Essa
pessoa, apanha o novelo e, após enrolar a linha em um dos dedos, irá repetir o
que lembra sobre a pessoa que acabou de se apresentar e lhe atirou o novelo.
Após fazê-lo, essa segunda pessoa irá se apresentar e assim se dará
sucessivamente, até que todos digam ao grupo seus dados pessoais e se conheçam.
Pedir
para as pessoas dizerem o que observaram, o que sentiram, o que significa
aquela teia, o que aconteceria se alguém soltasse um dos fios.
A PALAVRA IMÃ
OBJETIVOS:
Incentivar a participação de todos, descontração,
colocar sentimentos escondidos para fora e libertar a parcela de verdade que
todos temos em nossa mente.
MATERIAL:
Cartolina e pincéis atômicos.
PROCESSO:
Dispor os participantes sentados em círculo. O coordenador
deverá escrever no centro de uma cartolina a palavra-chave, o tema do encontro:
Amor.
Pedir
para cada participante escrever em torno da palavra-chave, aquilo que lhe vier
à cabeça.
No
final da dinâmica, todos conversarão sobre o que escreveram, o que sentiram.
BRINCADEIRA DE PEGA-PEGA
OBJETIVOS:
Levar os parceiros ao mútuo
conhecimento, dinamizar uma reunião quando a atenção dos participantes estiver
decaindo e recreação em diversos grupos.
MATERIAL: Papel (folhas), pincel atômico, relação de “palavras
secretas” e fita adesiva.
PROCESSO:
Dividir o grupo em duplas e pedir que
os pares fiquem de frente um para o outro.
Colar,
nas costas de cada um, uma folha com uma palavra e cada um deverá procurar ler
nas costas do companheiro a palavra secreta escrita, sem deixar que ele leia a sua
antes.
A
brincadeira termina quando todos souberem as palavras secretas de seus
parceiros.
Importante: fazer tudo para ler a palavra do companheiro, mas
também fazer tudo para esconder a sua palavra dos olhos dele.
O DESABROCHAR DA VIDA
OBJETIVOS:
A necessidade de abertura, a
demonstração dos sentimentos, o desabrochar para a vida em grupo.
MATERIAL: Flores de papel conforme modelo, e copos com água.
PROCESSO:
Colocar os copos com água no chão da
sala ou sobre uma mesa, em número correspondente ao número de flores
distribuídas fechadas. Pedir que cada participante coloque sua flor –
previamente entregue - dentro do copo com água, mantendo-a fechada. Pedir para
que observe o que acontece.
Aos
poucos as flores irão se abrindo. Umas mais rapidamente que as outras.
Pedir
para dizerem o que sentiram, comparando o que está escrito dentro da flor.
A QUEIMA DOS VÍCIOS
OBJETIVOS:
Afirmação da proposta de reforma
íntima, encerramento de encontros.
MATERIAL: Papel, canetas, recipiente para colocar fogo e fósforos.
PROCESSO:
Distribuir papéizinhos entre os participantes, pedindo
que cada um coloque neles seus vícios ou defeitos a serem vencidos.
Após
uma oração, acender o fogo no recipiente e pedir que cada um queime seu papel
com o propósito de reforma íntima.
Pode-se
também ao final cantar uma música.
O LIXO E A CRUZ
OBJETIVOS:
Revisão de vida, importância da
aceitação das dificuldades da vida e aulas sobre vícios e defeitos.
MATERIAL: Folhas de papel
ou jornal para dobraduras conforme modelo.
PROCESSO:
Distribuir uma folha para cada
participante, pedir que repitam as mesmas dobras que o organizador via fazendo
na folha.
Pedir
que todos façam o recorte na parte menor da dobra.
Colocar
o pedaço maior no bolso sem abrir e o pedaço menor jogar no lixo.
Pedir
a todos que falem dos lixos que precisam
ser “jogados fora”.
No
final, solicitar que abram o pedaço do bolso. Para surpresa teremos ali o
desenho de uma cruz.
Falar
sobre o esforço para conseguirmos vencer os vícios e defeitos da nossa vida.
A LIÇÃO DA PEDRA
OBJETIVOS:
A importância de enxergarmos as coisas
como são realmente, discorrer sobre a superficialidade de nossos julgamentos, o
perigo dos preconceitos e como podemos enxergar a beleza interior
MATERIAL: Uma pedra cortada e uma folha de jornal amassado.
PROCESSO:
Arranjar uma pedra de tamanho médio,
brilhante de um lado e áspera e feia na maior parte.
Colocar
a parte lisa, bonita, para baixo, sobre uma folha de jornal amassado. Perguntar
a todos o que estão vendo? Descrever o objeto, como é e que impressão causa?
Virar
a pedra para cima e mostrar o lado bonito. Perguntar novamente.
AS TRÊS MISTURAS
OBJETIVOS:
Demonstrar os diferentes modos de
participação, o modo como as pessoas do grupo se posicionam frente ao outro e a
necessidade de se “dissolver” sem perder a identidade.
MATERIAL: Três copos com água, um punhado de areia, um pouco de
óleo de cozinha e um pouco de vinho ou refresco vermelho.
PROCESSO:
Colocar os três copos com água no chão
da sala ou sobre uma mesa. No primeiro misturar algumas gotas de óleo, no
segundo misturar um pouco de areia e no terceiro um pouco de vinho ou suco.
Pedir
para os participantes dizerem o que observam. Pedir para comparar os copos com
o grupo e as misturas com os diferentes tipos de pessoa.
A LIÇÃO DA PLANTA
OBJETIVOS:
Dinâmica para casais em crise,
alicerçar amizades e fortalecer vínculos do grupo.
MATERIAL: Uma plantinha meio murcha num vaso ou um galho
enterrado e um copo com água.
PROCESSO:
Contar para os participantes a seguinte estória, enquanto molha o vaso com
o copo de água.
“
Em uma localidade, um casal estava prestes a separar-se. Já dormiam em camas
separadas.
Resolveram
dar-se mais uma chance, procurando a ajuda de um homem sábio do lugar onde
viviam.
Este
lhes deu uma pequena plantinha e lhes disse que a plantassem no jardim de sua
casa. Caso a plantinha não morresse, vivesse, o casamento estaria salvo.
O
problema é que na região havia uma grande seca.
Com
medo que a plantinha não vingasse, a esposa levantou-se de madrugada com uma
caneca de água para molhá-la; afinal, ela queria salvar seu casamento. Saiu em
silêncio para que seu esposo não a visse molhar a planta. Para sua surpresa, lá
chegando, o marido já estava molhando a plantinha em plena madrugada. Os dois
se abraçaram diante da planta e se reconciliaram.”
Deixar
que o grupo comente a estória, o que acharam...
CÍRCULOS CONCÊNTRICOS
OBJETIVOS:
Observar atentamente o comportamento
do grupo para posteriores observações.
MATERIAL: Papel e caneta para os participantes.
PROCESSO:
O animador divide o grupo em dois,
para que metade represente o grupo de ação e a outra, o grupo de observação.
O
grupo de ação permanece sentado em círculo concêntrico interno e o de
observadores, em círculo concêntrico externo.
O
grupo de ação inicia um debate sobre algum tema (poderão ser demonstradas
situações de trabalhos na Casa Espírita).
O
animador orientará o grupo de observadores acerca daquilo que deverão observar
nos membros do grupo de ação. Assim o observador poderá anotar quem não participa,
quem monopoliza, quem deseja participar e não tem oportunidade, etc.
No
final o grupo de observadores,
apresentará suas observações, e prossegue-se trocando de posição os
participantes, quem for do grupo de ação
passará para o de observadores, e vice- versa.
EXERCÍCIO DA QUALIDADE
OBJETIVOS:
Conscientizar os membros do grupo para
observar as boas qualidades nas outras pessoas e despertar as pessoas para
qualidades até então ignoradas por elas mesmas.
MATERIAL:
Lápis e papeletas.
PROCESSO:
O animador iniciará dizendo, que na
vida diária, na maioria das vezes as pessoas observam não as qualidades, porém
os defeitos do próximo. Nesse instante, cada qual terá a oportunidade de
realçar uma qualidade do colega.
O
animador distribuirá uma papeleta e uma caneta para cada participante, cada
qual deverá escrever na papeleta a qualidade que no seu entender caracteriza
seu colega da direita.
A
papeleta deverá ser anônima, sem nenhuma identificação. A seguir o animador solicita que todos dobrem a papeleta
para ser recolhida, embaralhada e redistribuída.
Feita a redistribuição, começando pela direita
do animador, um a um lerá em voz alta a qualidade que consta na papeleta,
procurando entre os membros do grupo, a
pessoa que no seu entender é caracterizada por esta qualidade. Cada
participante só poderá escolher uma pessoa.
Ao
escolher a pessoa deverá dizer porque tal qualidade a caracteriza.
Pode
ser que uma pessoa seja apontada mais de uma vez como portadora de qualidades,
porém no final cada um dirá que qualidade escreveu para o companheiro da
direita. Poderão ser feitos depoimentos.
A TEMPESTADE MENTAL
OBJETIVOS:
Gerar grande número de idéias ou
soluções acerca de um problema, evitando-se críticas e avaliações, até o
momento oportuno.
MATERIAL: Papel, caneta, quadro negro ou cartolina.
PROCESSO:
O animador iniciará, dando um exemplo
prático. Formar subgrupos de
aproximadamente seis pessoas. Cada subgrupo escolherá um secretário que anotará
tudo.
Formados
o subgrupos, a animador dirá as regras do exercício: não haverá crítica durante
o exercício, acerca do que foi dito; quanto mais extremada a idéia melhor,
deseja-se o maior número de idéias.
1ª
Fase: O animador apresenta o problema
a ser resolvido. Por exemplo: um navio naufragou, e um dos sobreviventes nadou
até alcançar uma ilha deserta. Como poderá salvar-se? O grupo terá 15 minutos
para dar idéias.
2ª
Fase: Terminado, o animador avisa que
terminou o tempo e que a crítica é proibida. Inicia-se a avaliação das
idéias e a escolha das melhores.
3ª
Fase: No caso de haver mais subgrupos,
o animador pede que seja organizada uma lista única das melhores idéias.
4ª
Fase: Forma-se o plenário. Processa-se
a leitura das melhores idéias, e procura-se formar uma pirâmide cuja base serão
as idéias mais válidas.
REUNIÃO NÃO VERBAL
OBJETIVOS:
Incentivar o uso de outra forma de
comunicação que não a verbal.
MATERIAL: Não será necessário.
PROCESSO:
O animador inicia, explicando que os
pensamentos e sentimentos devem ser expressos segundo um estilo.
As
descobertas científicas são escritas em linguagem técnica; a música é escrita e
executada; outros sentimentos criativos são pintados, cantados, dançados,
falados, representados. Seja de que modo for, a pessoa comunica sua experiência
através do uso ou postura de seu corpo
ou de alguma parte do mesmo.
A
seguir os participantes são avisados pelo animador de que não podem
expressar-se com palavras escritas ou faladas.
Os
membros do grupo são orientados para que se amontoem na sala, procurando
relacionar-se entre si durante quinze minutos, sem palavras.
Decorrido
o tempo, seguem-se os comentários acerca da experiência vivenciada, podendo
cada qual expressar em palavras suas
descobertas e os seus sentimentos.
QUALIDADE DO LÍDER DEMOCRÁTICO
OBJETIVOS:
Conscientizar os membro dos grupo sobre as qualidades que são básicas de
um líder democrático. Possibilitar os participantes a uma tarefa grupal, no
sentido de conseguir uma unanimidade em relação a definições que caracterizam o
líder democrático.
MATERIAL: Lápis ou caneta e uma cópia da relação das definições
e das qualidades (anexa) .
PROCESSO:
O animador inicia falando sobre os
três tipos de líderes, o autocrático, o anárquico e o democrático. Procurará
enfatizar as características do líder Democrático. Formará grupos de
cinco a sete elementos, distribuirá uma cópia das DEFINIÇÕES E QUALIDADES DO
LÍDER DEMOCRÁTICO, para cada participante.
Solicita
a seguir que cada grupo consiga chegar a uma unanimidade em relação à definição
e à qualidade correspondente, colocando o número da definição ao lado da
qualidade.
Volta-se
para o grupo maior, onde os grupos apresentarão as conclusões do exercício.
O
animador poderá escrever no quadro negro ou cartolina a ordem correta da qualidade com a devida
definição.
Finaliza-se
o exercício com uma avaliação e depoimentos.
Chave:
1. Seguro
|
9. Previsor
|
2. Acolhedor
|
10. Confiança nos outros
|
3. Desinteressado
|
11. Dá apoio
|
4. Disponível
|
12. Eficaz
|
5. Firme e suave
|
13. Sociável
|
6. Juízo e maduro
|
14. Sincero
|
7. Catalisador
|
15. Corajoso
|
8. Otimista
|
16. Democrático
|
QUALIDADES DO LÍDER DEMOCRÁTICO
(DEFINIÇÕES)
78. Sabe o que fazer, sem perder a tranqüilidade. Todos
podem confiar nele em qualquer emergência.
79. Ninguém sente-se marginalizado ou rejeitado por ele. Ao
contrário, sabe agir de tal forma que cada um se sente importante e necessário
no grupo.
80. Interessa-se pelo bem do grupo. Não usa o grupo para
interesses pessoais.
81. Sempre pronto a atender.
82. Mantém-se calmo nos debates, não permitindo abandono do
dever.
83. Distingue bem a diferença entre o falso e o verdadeiro,
entre o profundo e o superficial, entre o importante e o acessório.
84. Facilita a interação do grupo. Procura que o grupo funcione harmoniosamente,
sem dominação.
85. Pensa que o bem sempre acaba vencendo o mal. Jamais
desanima diante da opinião daqueles que só vêem perigo, sombra e fracassos.
86. Sabe prever, evita improvisação. Pensa até nos menores
detalhes.
87. Acredita na possibilidade de que o grupo saiba
encontrar por si mesmo as soluções, sem recorrer sempre à ajuda dos outros.
88. Dá oportunidade para que os outros se promovam e
realizem. Pessoalmente, proporciona
todas as condições para que o grupo funcione bem.
89. Faz agir. Toma a sério o que deve ser feito. Obtém
resultados.
90. É agradável. Cuida de sua aparência pessoal. Sabe
conversar com todos.
91. Diz o que pensa. Suas ações correspondem com suas
palavras.
92. Enfrenta as dificuldades. Não foge e nem descarrega o
risco nos outros.
93. Busca a verdade com o grupo, e não passa por cima do
grupo.
QUALIDADES
Coloque o número das
definições acima, nas qualidade que
seguem de acordo com a sua descrição:
Otimista
|
Desinteressado
|
|||
Democrático
|
Sincero
|
|||
Seguro
|
Firme
e suave
|
|||
Eficaz
|
Catalisador
|
|||
Corajoso
|
Juízo
maduro
|
|||
Disponível
|
Confiança
nos outros
|
|||
Acolhedor
|
Dá
apoio
|
|||
Sociável
|
Previsor
|
CARTA A SI
PRÓPRIO
OBJETIVOS:
Levantamento de expectativas
individuais, compromisso consigo próprio, percepção de si, auto conhecimento,
sensibilização, reflexão, motivação e absorção teórica.
MATERIAL:
Envelopes, papel e caneta para cada
participante.
PROCESSO: Individualmente, cada participante escreve uma carta
para si próprio, como se estivesse escrevendo para seu melhor amigo.
Dentre
os assuntos, abordar, como se sente no momento, o que espera da reunião, como
espera estar daqui a 30 dias.
O
facilitador distribui envelopes e pede para que cada participante enderece a si
próprio. Recolhe os envelopes colando-os perante o grupo e após 30 trinta dias
remete ao participante.
QUEM SOU EU
OBJETIVO: Tornar
os membros do grupo conhecidos rapidamente, num ambiente relativamente pouco
inibido.
MATERIAL:
Papel escrito com o título quem sou eu?, caneta para cada participante e fita
adesiva.
PROCESSO:
Durante dez minutos cada um escreve
cinco itens em relação a si mesmo, que facilitem o conhecimento. A folha
escrita será fixada na blusa dos participantes. Os componentes do grupo
circulam livremente pela sala, ao som de uma música suave, enquanto lêem a
respeito do outro e deixa que os outros leiam o que escreveu a respeito de si.
Logo
após reunir 2 ou 3 colegas, com quais gostariam de conversar para se conhecerem
melhor. Nesse momento é possível lançar perguntas que ordinariamente não
falariam. No final avaliar como se sentiram e para que serviu o exercício.
DINÂMICAS DE RECREAÇÃO E INTEGRAÇÃO
OBJETIVOS:
As dinâmicas de recreação e integração
se encaixam no campo das relações humanas e servem para:
·Integrar
a pessoa no meio social;
·Desenvolver
o conhecimento mútuo e a participação grupal;
·A
busca da convivência com colegas da mesma idade;
·Desenvolver
ocupação para o tempo ocioso;
·Adquirir
hábitos de relações interpessoais;
·Desinibir
e desbloquear;
·Desenvolver
a comunicação verbal e não verbal;
·Descobrir
habilidades lúdicas;
·Desenvolver
adaptação emocional;
·Descobrir
sistemas de valores;
·Dar
evasão ao excesso de energia e aumentar a capacidade mental.
MATERIAL:
Quando for necessário está
especificado na própria dinâmica.
A MÁQUINA
94. Todos os participantes permanecem em pé, formando um
círculo.
95. O animador solicita que todos construam uma máquina em
movimento, usando somente seus próprios
corpos.
96. A seguir orienta, dizendo que um dos participantes irá
dar início, fazendo movimentos repetitivos, com os braços, um no alto outro
para baixo, ritmando, acompanhamento o movimento com um som de boca.
97. Os outros participantes ajuntam-se um a um, procurando imitar os movimentos do colega,
com parte da máquina, acrescentando seus próprios movimentos e sons de boca.
98. O exercício continua até que todos se tenham integrado,
imitando os diferentes movimentos e sons.
UMA CARGA ELÉTRICA
99. O animador solicita que um voluntário se retire da sal,
onde todos estão sentados em forma circular.
100.
Na ausência do
voluntário, o animador explica que durante o jogo todos devem permanecer em
silêncio, e que um do grupo “terá uma carga elétrica”.
101.
Quando o
voluntário colocar sua mão sobre a cabeça do participante “com carga elétrica”,
todos darão um grito.
102.
O ausente é
chamado e o animador lhe dará a seguinte explicação: “ Um dos presentes tem uma
carga elétrica. Fique pois bem concentrado, e vá tocando cabeça por cabeça dos
participantes, para descobrir quem está com a carga elétrica. Assim que encontrar a pessoa avise.
A MENSAGEM DE SILVA
MATERIAL:
Duas canetas e duas folhas de papel.
103.
Todos os
participantes estão sentados, formando duas colunas. A uns cinco metros de
distância umas da outra.
104.
O animador lerá, à
parte, uma mesma mensagem , para os dois
participantes que encabeçam as colunas.
105.
A mesma mensagem é
lida três vezes, e devagar.
106.
Os dois jogadores
voltam para sua respectiva coluna e retransmitem oralmente a mensagem recebida,
no ouvido do segundo jogador da fileira, e este para o ouvido do terceiro, e
assim por diante.
107.
Finalmente, o
último de cada fileira deverá entregar por escrito a mensagem recebida.
O ENCONTRO FATAL
MATERIAL: Dois objetos da própria sal onde se realiza o jogo.
108.
Todos os
participantes estão sentados, formando um círculo.
109.
Por indicação do
animador, dois colegas vizinhos escolhem algum objeto.
110.
A um sinal dado,
cada objeto passa de mão em mão, mas em direção inversa.
111.
A certa altura, o
animador pede que sejam devolvidos, em direção contrária, os dois objetos.
112.
Caso algum dos
jogadores ficar com os dois objetos na sua mão, o mesmo é eliminado do jogo.
O ANEL
MATERIAL:
Varetas para cada participante e dois
anéis.
113.
organizam-se no
início duas equipes iguais de participantes.
114.
As duas equipes
são formadas em duas filas, alternando se possível, homem com mulher.
115.
Cada jogador terá
um palito (ou vareta) na sua boca.
116.
O animador dará um
anel para cada jogador que encabeça a fileira e com o anel no palito procura
passar o mesmo para o palito do colega seguinte, sem a ajuda das mãos, mas
unicamente com a boca.
117.
Será vencedora a
equipe que terminar primeiro.
A CAÇA
118.
O animador
organiza os participantes sentados em círculo, sem espaço vazio.
119.
O jogo consiste em
contar a caça feita em algum lugar. Todas a s vezes que o animador disser que
caçou um pássaro, dando o mesmo nome do pássaro (pomba, periquito, papagaio...)
todos devem levantar-se e girar sobre si mesmos, retomando a seguir o seu
assento.
120.
Mas assim que o
narrador disser que caçou um anima quadrúpede, todos devem levantar-se e mudar
de lugar. Nesse ínterim, e aproveitando a confusão, o animador procura ocupar
um assento, e quem ficar sem cadeira, continua a narração, como acima.
UMA HISTÓRIA SEM FIM
121.
Todos os
participantes estão sentados em forma de círculo.
122.
O animador inicia
a narração de uma história, assim por exemplo: “ O homem para sobreviver
precisa comer....”
123.
Quem encabeçar o
círculo deverá repetir o que foi dito pelo animador e acrescentar mais uma
coisa.
124.
E assim
sucessivamente, quem não souber continuar, sai fora do jogo.
EXERCÍCIO DE MEMÓRIA
125.
Todos os jogadores
estão sentados, possivelmente no chão, em forma circular.
126.
O animador indica um primeiro jogador, que sai de seu lugar e toca qualquer
objeto da sala e, ao mesmo tempo, diz-lhe o nome.
127.
Retorna para o seu
lugar e toca no seu vizinho, e este por sua vez irá tocar no objeto que seu colega tocou, diz-lhe o nome e toca
um segundo objeto, também dizendo o nome.
128.
Volta para seu
lugar e toca no seu colega seguinte que se dirige para o objeto do primeiro, ao
tocá-lo diz o nome, toca no objeto do segundo
129.
colega, diz o nome
e toca um terceiro objeto, dizendo igualmente o nome, e retorna para o seu
lugar, continuando assim o jogo.
130.
O jogador que
lembrar e tocar o maior número de
objetos será vencedor.
A CORRESPONDÊNCIA
131.
O animador organiza os participantes, ou
sentados ou em pé, em forma circular.
132.
À certa altura, o
animador dirá: “Chegou correspondência para quem estiver de chinelo.... de
óculos... de sapatos pretos... de blusa azul... de calça comprida...”
133.
Quem for assim
caracterizado, deve mudar imediatamente de lugar.
NÚMEROS
134.
Os participantes
se encontram nomeio da sala, ou numa área ao ar livre, caminhando desordenadamente,
batendo palmas ao mesmo tempo.
135.
Em dado momento, o
animador dará ordem para parar formando simultaneamente subgrupos de duas, três
ou cinco pessoas, devendo todos ficar atentos ao número indicado pelo animador.
136.
Os jogadores, ao
escutar a ordem, formam os subgrupos solicitados , colocando as mãos por cima
dos ombros dos colegas.
137.
As pessoas que
sobrarem, que não conseguiram formar os subgrupos indicados, saem do jogo.
138.
Desfazem-se os
subgrupos e recomeçam todos a caminhada, batendo palmas, até nova ordem dada
pelo animador.
A TEMPESTADE
139.
Organiza-se um
círculo, todos sentados, não devendo sobrar cadeira vazia.
140.
O animador se
coloca no centro do círculo e diz: “Estamos em um barco, que se encontra no
alto mar, rumo desconhecido”. Quando disser: “Olá a direita” , todos deverão
mudar de lugar sentando na cadeira do vizinho da direita. Quando disser: “Olá à esquerda”, todos se
sentarão na cadeira do vizinho da esquerda.
141.
O animador dará
várias ordens, ora para a direita, ora para a esquerda. A certa altura
exclamará: “Tempestade”. Nesse momento todos deverão mudar de lugar,
indistintamente, procurando ocupar uma cadeira qualquer.
142.
Após uma terceira
ou quarta ordem, o animador aproveitará a confusão, ocupando uma das cadeiras,
e quem ficar sem assento, continuará a coordenação do jogo.
AS FRUTAS
MATERIAL: Algumas frutas que podem ser de plástico.
143.
Os jogadores estão
todos sentados, em forma circular.
144.
No centro do
círculo, colocam-se algumas frutas, tais como: laranjas, mamão, limões, caquis
e só uma tangerina.
145.
O animador sopra
no ouvido de cada participante o nome de uma fruta diferente, mas nome de
uma das frutas, soprará no ouvido de
vários participantes.
146.
Depois o animador
dirá, em voz alta, o nome de uma fruta, e a pessoa com este nome corre em busca
da mesma.
147.
Finalmente o
animador dirá o nome da tangerina, e todos com este nome correrão buscá-la.
EXPRESSÃO DE AMIZADE
148.
O animador
organiza os participantes sentados em forma circular.
149.
Quem inicia o jogo
dirá: “Amo meu amigo (amiga) com A porque é atencioso”. O seguinte deve dizer
“Amo meu amigo com B porque é bondoso”, ou qualquer adjetivo que comece pela
letra B.
150.
O terceiro começa
a frase com a letra “C” e assim sucessivamente.
151.
Quem não souber
continuar, sai do jogo.
O SALTO DO CANGURU
MATERIAL: Duas bolas.
152.
Organizam-se duas
equipes, com número igual de participantes, e ambas se colocam por detrás de
uma linha de partida, formando fila.
153.
Todos os jogadores
formam um túnel com as pernas bem abertas.
154.
O jogador que
encabeça a fila de cada equipe, a um sinal dado, lança a bola pelo “túnel” até
alcançar o último jogador, que a recolhe e prende por entre os joelhos,
saltando procurando entregá-la para o segundo jogador da fila.
155.
Este segundo
jogador da fila lança a bola novamente pelo “túnel”, e o jogo prossegue.
156.
Será vencedora a
equipe que terminar por primeiro.
OS TRÍPEDES
157.
Organizam-se
subgrupos de três jogadores.
158.
O jogador do meio
se coloca na direção oposta de seus dois colegas, amarrando-se sua perna
esquerda com a perna esquerda do colega da esquerda, e a direita. Com a perna
direita, do colega da direita.
159.
A um sinal dado
pelo animador, os subgrupos de três procuram correr assim, até alcançar a linha
de marcação, que fica a certa distância, voltando a seguir até a linha de
partida. Quem chegar por último perde.
O JOGO DAS GARRAFAS
MATERIAL:
20 garrafas ou caixas de papelão.
160.
Organizam-se duas
equipes de jogadores que se colocam em coluna, atrás de uma linha de partida.
161.
As duas colunas se
colocam à distância de uns três a quatro metros, uma da outra, na mesma direção
da linha de partida.
162.
A uma distância de
10 metros ,
o animador coloca, na mesma direção das duas colunas, umas oito a dez garrafas
vazias, ou caixas, em pé.
163.
A um sinal do
animador, o primeiro jogador de cada coluna corre ao encontro das garrafas ou
das caixas, e coloca deitada uma a uma as garrafas ou caixas, e retorna
imediatamente para a sua coluna, tocando a mão do segundo jogador da mesma
coluna.
164.
Este por sua vez corre na direção das garrafas
ou caixas, colocando-as em pé, novamente, retornando imediatamente para sua
coluna correspondente, batendo na mão do terceiro jogador que continua o jogo.
165.
A coluna de
jogadores que terminar por primeiro será a vencedora do jogo.
A CORRIDA DA BOLINHA
MATERIAL:
Duas raquetes e duas bolinhas de
pingue pongue.
166.
Organizam-se duas
equipes de jogadores que se colocam em fila, atrás de uma linha de partida.
167.
A uma distância de
seis metros se marca uma linha de chegada.
168.
Cada equipe terá
uma raquete e uma bola de pingue pongue ou bolinha de papel.
169.
A um sinal dado, o
primeiro jogador de cada equipe movimenta a raquete, procurando empurrar a
bolinha até a linha de chegada.
170.
Assim que alcançar
a linha de chegada, sem tocar a bola com a mão, levanta a bolinha e corre de
volta, entregando a bola e a raquete para o segundo jogador da fila, que
recomeça o jogo, e assim sucessivamente até que todos tenham jogado.
171.
É vencedora a
equipe que terminar por primeiro.
OS TRÊS CEGOS
172.
Organizam-se filas
de 6 a 7
pessoas, de acordo com o número de participantes.
173.
Ao primeiro
jogador de cada fila vendam-se os olhos, e o segundo coloca suas mãos por cima
do ombro do primeiro, e os seguintes se seguram pela cintura.
174.
A um sinal dado,
inicia-se a marcha, sendo conduzidos pelo jogador que encabeça a fileira, com os olhos vendados.
175.
A meta de cada
fila é alcançar a linha de chegada, marcada anteriormente pelo animador.
176.
É interessante
escutar o diálogo que se estabelece ao serem guiados por um cego.
AS BOLAS CIRCULANTES
MATERIAL: Duas bolas.
177.
os participantes
são divididos em duas equipes, sendo importante assinalar bem quem é de uma
equipe quem é de outra.
178.
Os jogadores forma
um círculo único, e a um sinal dado, no encontro das duas equipes, o animador
solta duas bolas, em sentido inverso.
179.
As bolas são
passadas, de mão em mão, até que cheguem no outro cruzamento das duas equipes.
180.
O jogador que
receber as duas bolas não pode deixá-las cair, mas devolvê-las novamente em
sentido inverso.
181.
Ganha pontos quem
não deixar cair a bola. Se algum jogador se atrapalhar e deixar cair a bola,
perde a equipe q quem o jogador pertence.
Dinâmicas de Integração - Excelentes para os primeiros
dias de aula
As dinâmicas de integração
têm como objetivo:
- que os participantes se
apresentem
- que memorizem os respectivos nomes
- que iniciem um relacionamento amistoso
- que se desfaçam as inibições
- que falem de suas expectativas
- que memorizem os respectivos nomes
- que iniciem um relacionamento amistoso
- que se desfaçam as inibições
- que falem de suas expectativas
1) Eu sou... e você,
quem é?
Formar uma roda, tomando o
cuidado de verificar se todas as pessoas estão sendo vistas pelos demais
colegas. Combinar com o grupo para que lado a roda irá girar. O educador inicia
a atividade se apresentando e passa para outro. Por exemplo: "Eu sou João,
e você, quem é?" "Eu sou Márcia, e você, quem é?" "Eu
sou Lívia, e você quem é?"
A dinâmica pode ser feita com o grupo sentado sem a roda girar.
A dinâmica pode ser feita com o grupo sentado sem a roda girar.
2) Apresentarte:
Material Necessárrio: Objetos
diversos (xale, óculos, chapéu, colares etc.)
Propor aos participantes
apresentarem-se, individualmente, de forma criativa. Deverá ser oferecido todo
tipo de objetos para que eles possam criar dentro da vontade de
cada um.
3- Alô, alô!
Formar uma grande roda com
todos os participantes e pedir que cada um se apresente de forma cantada com a
seguinte frase: "Sou eu fulano, que vim para ficar; sou eu, fulano, que
vim participar." É importante que cada um fale o seu nome, pois este
simples exercício trabalha a auto-estima.
4- Procurando um
coração...
Material Necessário: Corações
de cartolina cortados em duas partes de forma que uma delas se encaixe na
outra. Cada coração só poderá encaixar em uma única metade.
Distribuir
os corações já divididos de forma aleatória. Informar que ao ouvirem uma
música caminharão pela sala em busca de seu par. Quando
todos encontrarem seus pares, o educador irá parar a música e
orientar para que os participantes conversem.
|
5- Abraçando amigos
Formar uma grande roda.
Colocar bem baixinho uma música agradável. Informar que o grupo deverá estar
atento à ordem dada para executá-la atentamente. Exemplo: "Abraço de
três" e todos começam a se abraçar em grupo de três; "abraço de
cinco", "abraço de um", "abraço de todo mundo." É
importante que o educador esteja atento para que todos participem.
6- Quando estiver...
Com o grupo em círculo, o
primeiro a participar começa com uma frase. Exemplo: "Durante minhas
férias irei para a praia..".
O segundo continua: "Quando estiver na praia farei um passeio de barco. O seguinte dirá: "Quando estiver no barco, irei..."
O segundo continua: "Quando estiver na praia farei um passeio de barco. O seguinte dirá: "Quando estiver no barco, irei..."
7- Apresentação
Propor
a criação coletiva de uma história incluindo o nome de todos os participantes
do grupo. Durante a narrativa, quando o nome de um participante for
pronunciado, ele deve levantar-se, fazer um gesto e sentar-se de novo.
|
Adivinhe quem é?
Dinâmica |
Educação Infantil – O desafio lúdico e a construção
do conhecimento
A dinâmica do jogo, do desafio e do lúdico estão presentes, de diversas formas, em toda a atuação sob a égide construtivista. Objetivos: O que caracteriza uma situação de jogo é a atividade da criança: sua intenção em brincar, a presença de regras que lhe permitem identificar sua modalidade. De maneira geral, o jogo infantil compreende brincadeiras de faz-de-conta (em que intervém a imaginação, a representação, a simulação), jogos de construção (manipulação, composição e representação de objetos), jogos de regra. O segundo é considerado como estratégia didática, facilitadora da aprendizagem, quando as situações são planejadas e orientadas pelo adulto, visando o aprender, isto é, proporcionar à criança a construção de algum tipo de conhecimento, alguma relação ou o desenvolvimento de alguma habilidade. Número de jogadores: 4 por grupo. Material: 50 cartões diferentes (frente e verso) – modelo ao lado. Diversificar ao máximo o tipo de desenho e palavras. Um kit de alfabeto móvel por grupo (com pelo menos oito cópias de cada letra do alfabeto) Desenrolar: Formando palavras com o alfabeto móvel. Modo de jogar: Embaralhe os cartões e entregue dez deles para cada grupo; Marque o tempo – 20 minutos – para formarem a palavra com o alfabeto móvel no verso de cada desenho; Ganha o jogo o grupo que primeiro preencher todos os cartões. Variações: Classificar (formar conjuntos) de acordo: com o desenho da frente dos cartões; com o número de letras das palavras constantes dos cartões; com o número de sílabas das palavras dos cartões; com a letra inicial; Exemplos: animais, frutas, objetos e outros. Conclusão: O jogo cumprirá, portanto, uma dupla função – lúdica e educativa – aliando as finalidades de divertimento e prazer a outras, como o desenvolvimento afetivo, cognitivo, físico, social e moral, manifestadas em um grande número de competências: escolha de estratégias, ações sensório-motoras, interação, observação e respeito a regras. O jogo como alternativa metodológica permite que o aluno construa o seu conhecimento na interação com os colegas. Este jogo e sugestões de atividades são indicadas para a intervenção na construção da base alfabética, de alunos silábicos-alfabéticos. Profª Lourdes Eustáquio Pinto Ribeiro Fonte: Revista PCNE – Professor Criativo na Escola – Editora Didática Paulista – Ano II – nº 6 – 2001 |
Barbante
Grupo: alunos de pré-escola à 4a série. Objetivos: a dinâmica é uma ótima oportunidade para você observar melhor o comportamento da turma. Tempo: 1 aula Local: A brincadeira pode acontecer na classe ou no pátio, dependendo do tamanho da turma. Material: bastam um rolo de barbante e uma tesoura sem ponta para começar a brincadeira. Desenvolvimento: Forme com os alunos uma grande roda e, em seguida, cada criança mede três palmos do cordão, corta para si e passa o rolo adiante. Sugira que cada um brinque com o seu pedacinho de barbante. Balançando o cordão no ar ou formando uma bolinha com ele, por exemplo, as crianças podem perceber sua textura, flexibilidade e versatilidade. Depois, toda a turma, incluindo o professor, cria no chão um desenho com o seu pedaço de barbante. Prontas as obras, o grupo analisa figura por figura. Comentários e interpretações são muito bem-vindos. Após percorrer toda a exposição, cada um desfaz o seu desenho e amarra, ponta com ponta, seu barbante ao dos vizinhos. Abaixados ao redor desse grande círculo feito de cordão, as crianças devem criar uma única figura. Proponha que refaçam juntos, alguns dos desenhos feitos individualmente. No final, em círculo, a turma conversa sobre o que cada um sentiu no decorrer da brincadeira. Enquanto as crianças escolhem juntas qual o desenho irão fazer e colocam a idéia em prática, o professor aproveitará para observá-las. Nessa fase da brincadeira surgem muitas idéias e cada aluno quer falar mais alto que o colega. Alguns buscam argumentos para as suas sugestões, outros ficam chateados, debocham da situação, ameaçam abandonar a roda e, às vezes, cumprem a palavra. O professor deve ficar atento ao comportamento da turma durante esses momentos de tensão. Eles serão produtivos se você abandonar sua posição de coordenador e deixar o grupo resolver seus impasses, ainda que a solução encontrada não seja, na sua opinião, a melhor. Conclusão: Por meio desse jogo, os alunos tomam consciência de seu potencial criativo e se familiarizam com as atividades em equipe. É muito interessante repetir a brincadeira com a mesma classe semanas depois. É hora de comparar os processos de criação com o barbante, avaliando a evolução do grupo diante de um trabalho coletivo. |
Jogo enviado pela Profª Ignez A. Maraninchi
Objetivos: • Identificar as letras do alfabeto; • Identificar a escrita de seu nome; • Selecionar letras que pertencem ao ser nome; • Estabelecer semelhanças e diferenças entre as letras do nome de cada aluno; • Relacionar letra maiúscula e minúscula; • Relacionar letra cursiva e letra script. Material: saco plástico, cartolina, tampas de garrafas e canetinhas. Preparação: A professora prepara um cartão para cada aluno da turma. Cada cartão deve ser dividido em tantos quadrados quantos forem as letras do nome do aluno. Em cada quadradinho escreve-se uma letra. Veja o exemplo na figura ao lado. Em pequenas fichas escrevem-se as letras do alfabeto observando para que apareçam todas as letras necessárias para a escrita dos nomes dos alunos. Variações do jogo: 1.2 Cartela com palavras e fichas com desenho; 1.3 Cartela com desenho e fichas com palavras; 1.4 Cartela e fichas com palavras do vocabulário de estudo; 1.5 Cartela com letra cursiva e fichas com letra script. Desenrolar: Com as fichas das letras dentro de um saco plástico e cada aluno de posse de sua cartela inicia-se o jogo. Primeiramente é sorteada uma letra pela professora e mostrada aos alunos. O aluno que encontrar em sua cartela a letra marca com uma tampinha. A professora segue cantando letra por letra até acabarem as fichas do saco. Profª Ignez A. Maraninchi - Atividades Lúdicas para Alfabetização-Jogos clássicos transformados em material didático Filosofia e Pedagogia Habilitação Supervisão Escolar Especialista |
Blocos Lógicos
Jogo “O mestre mandou” |
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Blocos Lógicos Jogo “O mestre mandou” Objetivos: Os alunos farão comparações cada vez mais rápidas quando estiverem pensando na peça que se encaixe em todas as condições dos atributos ditados pela professora. Preparação: Material: Uma caixa de Blocos Lógicos, composto por quarenta e oito blocos geométricos, composto de quatro tipos de “figuras”: círculo, triângulo, quadrado e retângulo; que variam em três cores: azul, vermelho e amarelo; em dois tamanhos: pequeno e grande; e em duas espessuras: fina e grossa. Desenrolar: Os alunos deverão encontrar a peça que obedeça à seqüência de comandos estabelecida pela professora. A seqüência poderá ser iniciada com os atributos: círculo, azul e grosso. Os alunos escolherão a peça correspondente. O comando seguinte é mudar para a cor vermelha. Eles selecionarão um círculo grosso e vermelho. Em seguida, devem mudar para a espessura fina. Então, um círculo vermelho e fino deverá ser selecionado. A professora poderá continuar acrescentando comandos ou apresentar uma seqüência pronta. Faça depois o processo inverso. Os alunos serão apresentados a uma nova seqüência de comandos, já com a última peça. Eles deverão reverter os comandos para chegar à peça de partida. Conclusão: A atividade é essencial para o entendimento das operações aritméticas, principalmente a adição como inverso da subtração e a multiplicação como inverso da divisão. |
Bolinha de gude
Jogos de Rua |
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Origem: Nossos ancestrais pré-históricos já jogavam bolinhas de gude, ou melhor, seixos de rio e artefatos Materiais como ferro, mármore, gesso, de formato arredondado, também foram usados pelos povos antigos. No Brasil, as bolinhas de gude levam o nome de burico, roda, triângulo, papão e mata-mata. Objetivos: Reconhecer a brincadeira popular. Promover a integração do grupo. Preparação: Material: -Bolinhas de gude (vidro); -Chão plano e firme. Desenrolar: Para jogar é necessário que o chão seja plano e firme. As partidas podem ser a dois ou com mais amigos. Distribua as bolinhas pelo chão. Existem três maneiras de jogar bolinha de gude: 1- Acertando outra bolinha (mata-mata) 2- Atirando as bolinhas para dentro de uma área delimitada. (ex. um gol) 3- Jogando as bolinhas em vários buracos, ao longo da área do jogo. Ao acertar, ganha a bolinha que bateu em outra, que foi para a área delimitada ou que caiu num buraco. O vencedor é quem conseguir o maior número de bolinhas. Fonte: Arte e Habilidade - Angela Cantele Leonardi e Bruna Renata Cantele Educação Infantil - Coleção Horizontes - Editora IBEP. |
Brincadeira do espelho
Jogo |
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Objetivos: Observar que a imagem se reflete ao contrário quando se olha no espelho. Promover a amizade, respeito pelo outro. Preparação: O jogo pode ser feito com duas pessoas ou várias duplas. Sabia que sua imagem se reflete ao contrário quando você se olha no espelho? Levantando o braço direito, e a imagem mostrará o seu braço esquerdo. Material: Fita crepe. Desenrolar: Delimite com fita crepe o lugar que simulará um espelho. Você faz um gesto e o seu colega deverá imitá-lo. Procure fazer gestos difíceis de serem imitados. O primeiro que errar sai do jogo e será substituído por outro colega. O último que ficar no espelho sem cometer falhas, será o vencedor. Fonte: Arte e Habilidade - Angela Cantele Leonardi e Bruna Renata Cantele Educação Infantil - Coleção Horizontes - Editora IBEP. |
Brincando com o Dicionário
Jogo |
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Objetivos: O uso do dicionário amplia o vocabulário, melhora a interpretação da leitura e esclarece as dúvidas ortográficas. Através desse jogo o aluno sente-se incentivado a descobrir o significado da palavra desconhecida e familiariza-se brincando com o uso do dicionário. Preparação: Material: Um dicionário, folhas de papel, lápis ou caneta, lousa para anotar as respostas e a pontuação dos grupos. Desenrolar: Divida a classe O primeiro grupo, que terá o dicionário em mãos, escolherá uma palavra do dicionário que ache desconhecida por todos, falando-a em voz alta para os demais grupos. Se houver algum integrante de qualquer grupo que saiba a resposta correta ao ser anunciada, antes de começar a rodada, marca 4 pontos para o seu grupo. Cada grupo escreverá numa folha um significado para a palavra, inclusive o grupo que tem o dicionário em mãos, que colocará a definição correta. A professora recolhe as folhas e lê todas as definições, inclusive a correta. Escreve as respostas na lousa. Cada grupo escolhe a definição que achar certa. O grupo conta a definição correta. A professora marca na lousa os pontos dos grupos de acordo com a seguinte regra: 2 pontos = para o grupo que deu a resposta correta. 3 pontos = para o grupo que escolheu a palavra, se ninguém tiver acertado ou 1 ponto para cada acerto por grupo. 4 pontos = para o grupo que tiver um integrante que saiba a resposta correta ao ser anunciada, antes de começar a rodada. O jogo continua até que todos os grupos tenham escolhido a palavra no dicionário ou até que algum grupo tenha atingido um número de pontos estipulado anteriormente pela classe. |
Classificação
Blocos Lógicos - Jogo |
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Objetivos: Construção das noções de: 1- Conjunto; elemento e atributo. 2- Inclusão, exclusão e pertinência. 3- Subconjuntos. 4- Interseção. 5- Organização de sistemas lógicos de classificação. Preparação: Pegue a caixa com o material de blocos lógicos. Apresente o material às crianças para que classifiquem os blocos. Crie junto com os alunos os atributos que serão dados para os tipos de blocos existentes. Exemplos: a) as quatro formas: círculo, quadrado, retângulo e triângulo. b) as duas espessuras: grosso e fino c) os dois tamanhos: pequeno e grande d) as cores: amarelo, azul e vermelho Desenrolar: Faça em cartolina um quadro. Primeiramente, escolha apenas um atributo (quadrada). Exemplo: separar apenas as peças quadradas. Peça aos alunos que separem os blocos de acordo com o atributo escolhido. Depois, vá acrescentando atributos à peça escolhida: vermelha, fina, pequena. Os alunos irão completar o quadro com a peça quadrada, pequena, fina e vermelha. Divida a classe em grupos e o primeiro que descobrir qual é a peça, ganha um ponto para o grupo. Conclusão: O aluno vai estimular a visão do objeto e lidar com sua imagem mental através de classificações dos atributos estabelecidos. |
Comprimento
Medida de Comprimento - Dinâmica |
||
Grupo: crianças a partir de cinco anos. Objetivos: desenvolver a noção de estimativa, equivalência e medida por meio de comparações. A dinâmica desse exercício estimula o raciocínio e a percepção das crianças em relação às medidas-padrão. Tempo: 1 aula Local: sala de aula ou uma sala grande. Material: Esta é uma brincadeira que basta usar o material dos próprios alunos para começar a brincar: caneta, uma borracha, um livro, ou até o próprio palmo das crianças, uma régua, uma trena ou uma fita métrica. Desenvolvimento: Para começar a brincadeira, divida a turma em quatro grupos. Escolha para cada um deles um objeto que deve substituir a régua como unidade de medida. Esse objeto pode ser uma caneta, uma borracha, um livro, ou até o próprio palmo das crianças. Em seguida, defina os objetos que cada grupo deve medir — por exemplo, a carteira, a porta, a lousa ou a altura da parede onde começa a janela. Antes que a turma comece a realizar as medições, estimule as crianças a fazer estimativas: quantas borrachas elas acham que seriam necessárias para determinar o comprimento da mesa? E a largura? Como seriam os resultados se, em vez desses objetos, a classe usasse um livro e um caderno para fazer as medidas? E assim por diante. |
Comunicação
O jovem e a comunicação - Dinâmica |
||
Grupo: até 20 jovens do Ensino Médio. Objetivo: criar comunicação fraterna e madura. Tempo: cerca trinta minutos, dependendo do tamanho do grupo. Local: sala suficientemente ampla para acomodar todos os participantes. Material: papel e lápis para cada participante. Desenvolvimento: distribuir aos participantes, papel e lápis e, convidá-los a fazer um desenho de um homem e uma mulher. Após o desenho, eles devem anotar na figura: a) diante dos olhos, as coisas que viram e mais os impressionaram; b) diante da boca, 3 expressões (palavras, atitudes) dos quais se arrependeu ao longo da sua vida; c) diante da cabeça, 3 idéias das quais não abre mão; d) diante do coração, 3 grandes amores; e) diante das mãos, ações inesquecíveis que realizou; f) diante dos pés, as piores enroscadas em que se meteu. Convidar o grupo para discutir: 1. Foi fácil ou difícil esta comunicação? Por quê? 2. Este exercício é uma ajuda? Em que sentido? 3. Em qual anotação sentiu mais dificuldade? Por quê? 4. Este exercício pode favorecer o diálogo entre as pessoas e o conhecimento de si mesmo? Por quê? Conclusão: Integrar a pessoa no meio social, desenvolver o conhecimento mútuo e a participação grupal, desinibir e desbloquear, adquirir hábitos de relações interpessoais. |
De quem é o desenho?
Dinâmica |
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Dinâmica enviada pela Profª Bruna
Grupo: Até 20 pessoas (crianças ou adolescentes). Objetivo: Reconhecer o talento dos colegas. Tempo: Cerca de uma hora, dependendo do tamanho do grupo. Local: Uma sala suficientemente ampla com cadeiras para acomodar todas as pessoas participantes. Material: Toca-fitas com boa potência. Folhas avulsas de sulfite, lápis e borracha. Desenvolvimento: O professor deverá fazer dois grupos de alunos em dois círculos na sala com as carteiras. Colocar uma música e distribuir as folhas para os alunos que deverão desenhar qualquer coisa ou a critério do professor. Quando o professor parar a música, os alunos deverão passar a folha para o colega da direita (a folha não deverá ter nome) até o professor dar o sinal de parar. Na hora que chegar a folha na primeira pessoa do grupo esse mesmo colega tenta adivinhar de quem é o desenho. Podem-se trocar as folhas entre os grupos ou não. Se um do grupo acertar de quem é o desenho, o grupo ganha um ponto e se não acertar, um ponto para o outro grupo. E assim continua a brincadeira. Conclusão: abordagem às vivências do Grupo, criatividade e o conhecimento de cada integrante. |
Decomposição Material Dourado - Jogo
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Objetivos: Explorar com seus alunos a manipulação do Material Dourado, fazendo a decomposição e a composição dos numerais em centenas, dezenas e unidades. Material: Cartolinas, canetas, tesoura, material dourado de madeira ou papel, régua, saquinhos plásticos e dados. Preparação: Pegue uma cartolina e desenhe um retângulo de 18 x Divida a figura em quadradinhos de 2 x Recorte nas linhas pontilhadas, de modo a ficar com cartelas numeradas com os números de Faça várias cópias destas cartelas. Guarde o material em saquinhos plásticos. Desenrolar: Escolha um número a ser representado e distribua as cartelas entre as crianças. Cada uma em sua vez joga o dado e pega a quantidade de quadradinhos equivalente aos pontos. Se for o caso, faz a troca. Em seguida, ao lado da representação do número feita com o material dourado, o aluno deve representar com as cartelas numéricas a quantidade obtida. Vamos tomar como exemplo os números 43 e 178. O número 43 pode ser representado pelo cartão 3 colocado sobre o zero do cartão de dezena 40. O número 178 pode ser representado pelo cartão 70 colocado sobre os zeros do cartão 100, mais o 8 sobre o 0 do 170. Qualquer outro número pode ser representado por esse método. |
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Dependência Mútua
Dinâmica |
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Grupo: até 20 pessoas. Objetivos: mostrar o quanto dependemos uns dos outros e o quanto podemos contribuir para crescimento de cada um. Tempo: 1 aula Local: sala suficientemente ampla para acomodar todos os participantes. Material: nenhum Desenvolvimento: Podemos começar formando duplas. Um dos componentes da dupla fecha os olhos e passa a andar guiado pelo outro durante dois minutos. Não é permitido abrir os olhos e nem tocar no companheiro, tão somente o som da voz do outro o guiará. Logo em seguida, trocam-se os papéis e o que antes era o guia, passa ser o guiado. Depois de terminada esta dinâmica, todos se reúnem para um momento de compartilhar, onde são respondidas várias perguntas: O que você sentiu durante o tempo em que estava sendo guiado pelo outro? Aconteceu de sentir-se tentado a abrir os olhos? Teve total confiança em seu líder? Pensou em se vingar do outro quando chegasse sua vez de ser o guia? Sentiu-se tentado a fazer alguma brincadeira com o "ceguinho"? Procure esclarecer juntamente com o grupo a definição dos termos "coração compassivo, longanimidade, humildade" etc. Faça perguntas do tipo: "O que falta em você para que as pessoas confiem mais no seu auxílio?" e "Qual a maior ajuda que você pode prestar neste momento de sua vida para as pessoas e para o grupo?". Conclusão: Precisamos, sem dúvida alguma, uns dos outros. Para que a mutualidade possa ocorrer de forma dinâmica e eficaz, é preciso desenvolver características de caráter que nos capacitem a desempenhar nosso papel fraterno. |
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Desabrochar - Orientação Sexual
Dinâmica |
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Profª Cecília - Pedagoga, Diretora de escola, e
também, Instrutora de Cursos de Relações Humanas pelo SEBRAE.
Grupo: de preferência que seja com adolescentes. Objetivos: Introduzir temas como: desenvolvimento humano, sexualidade, puberdade, adolescência... Tempo: Local: sala ampla ou em um espaço aberto, mas silencioso. Material: jornais, aparelho de som, cd com música suave, de preferência que seja sons da natureza. Desenvolvimento: Pedir para todos os participantes deitarem sobre jornais. Fazer um breve relaxamento para que todos se acalmem. Trabalhar o exercício de respiração: a) inspirando pelo nariz, enquanto conta até quatro (mentalmente); b) prendendo a respiração - conta-se até quatro com a respiração presa e em seguida expirando pela boca enquanto repete a contagem até quatro. c) Repete-se este exercício até que todos estejam calmos, (umas 6 ou 7 vezes). Agora, pedir para que todos virem-se de lado, ainda deitados, e encolham as pernas o quanto podem, abraçando-as, fechando os olhos e ouvindo a música no fundo. O facilitador começa a falar: - Você é um botão de rosas, um botão de rosas, ainda muito pequenino, bem fechadinho, que começa a querer desabrochar... - Que cor é esse botão? - Que cor será essa rosa? Agora, cada um escolhe uma cor para representar o seu botão de rosa. Você sente agora, que uma das pétalas desse botão, teima em se abrir.... e lentamente, você vai deixando afrouxar suas mãos, mas ainda... muito lentamente, e aos pouquinhos, sem pressa, você começa a sentir-se como realmente fosse um botão de rosas, inalando perfume, desabrochando, lentamente, sem pressa... O facilitador vai conduzindo o desabrochar, passo a passo. Agora, você vai soltando o braço que está por cima... seu braço solta-se e como se fosse uma pétala, separa-se viçoso. Agora as pernas.... Deitando-se normalmente, com seus braços livres, suas pernas livres, você continua ainda vendo-se como um botão de rosas, lindo!!! Cheio de vida!!! Sentando-se, muito lentamente, abrindo seus olhos e sentindo-se como num jardim, rodeado de outras rosas. E com todos sentados, perguntar: - O que sentiram? - Que cor escolheram para sua rosa? Por quê? - Tiveram vontade de terminar logo? - Sentiram-se bem à vontade? - Que sentimento tiveram durante a dinâmica? Deixar que todos falem... Depois de todos esses questionamentos, introduze-se o tema propriamente dito: sexualidade, virgindade, adolescência.... (o que foi preparado) Conclusão: Depois do relaxamento, os alunos estarão prontos para participar mais ativamente sobre qualquer debate. Profª Cecília |
Descobrimento
Caminho das Caravelas – Jogo |
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Objetivos:
Reconhecer a importância da época das grandes navegações e descobertas. Identificar as principais rotas das grandes navegações. Preparação: Em grupos, confeccionar um jogo de tabuleiro “Caminho das Caravelas”, da seguinte forma: 1- Desenhar um mapa-múndi numa cartolina. 2- Reproduzir os caminhos das grandes navegações e escolher uma rota para o jogo, por exemplo, a rota feita por Cabral. 3- Elaborar as regras, legendas e como deverão fazer para percorrer o caminho até a chegada. Desenrolar: Realizar o jogo usando um dado e peões conforme o número de integrantes de cada grupo. |
Descrição -
Dinâmica |
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Grupo: Esta
dinâmica pode ser utilizada com alunos de várias faixas etárias em diversas disciplinas.
Objetivos: Desenvolver o raciocínio lógico, o sentido reflexivo e crítico, de tal maneira que possam tornar-se cidadãos conscientes de seus deveres e direitos. Comparar diferenças e igualdades. Tempo: 1 aula Local: sala de aula ou uma sala grande. Material: Esta é uma brincadeira que basta usar o material dos próprios alunos para começar a brincar: caneta, uma borracha, lápis de cor e papéis. Se quiser, poderá usar um fundo musical. Desenvolvimento: Peça aos alunos que descrevam uma pessoa conhecida, um animal, uma planta, um lugar ou um objeto qualquer. Escolham um só. Atenção! Eles não devem citar o nome do item que está sendo descrito. Por exemplo, se a descrição for de um gato, devem dizer que tem pêlos, rabo etc., mas não mencionar a palavra “gato”. Peça aos alunos que façam um desenho conforme a descrição. Se preferir, utilize um fundo musical. Depois que todos terminarem de desenhar, peça-lhes que mostrem os desenhos aos colegas e comparem as diferenças e igualdades. Finalmente, apresente uma foto ou um desenho da verdadeira descrição. Conclusão: As dinâmicas na sala de aula têm uma boa aceitação por parte dos alunos e facilitam muito a relação professor-aluno. Profª Maria de Fátima Camacho Ferreira Marques Aguiar. Fonte: Revista PCNE – Professor Criativo na Escola – Editora Didática Paulista |
Objetivos: Desenvolvimento de seqüências de acordo com os atributos estabelecidos entre duas figuras anteriores. Eles terão que descobrir qual é a peça seguinte para continuar a seqüência. Preparação: Material: Uma caixa de Blocos Lógicos, composto por quarenta e oito blocos geométricos, composto de quatro tipos de “figuras”: círculo, triângulo, quadrado e retângulo; que variam em três cores: azul, vermelho e amarelo; em dois tamanhos: pequeno e grande; e em duas espessuras: fina e grossa. Desenrolar: Neste jogo os alunos observarão três peças sobre o tapete no chão. Exemplo: 1- triângulo, amarelo, grosso e grande; 2- quadrado, amarelo, grosso e grande; 3- retângulo, amarelo, grosso e grande; Eles deverão escolher a quarta peça (círculo, amarelo, grosso e grande) observando que, entre ela e sua vizinha, deverá haver o mesmo número de diferenças existente entre as outras duas peças (a diferença na forma). As peças serão colocadas pela professora de forma que, em primeiro lugar, haja apenas uma diferença. Depois duas, três e, por fim, quatro diferenças entre as peças. Conclusão: Os alunos farão comparações cada vez mais rápidas quando estiverem pensando na peça que se encaixe em todas as condições.
Divisibilidade
Jogo Objetivos: Este jogo serve para entender o conceito de divisibilidade, noção segundo a qual um número natural pode ser dividido por outro número natural não nulo, sendo a divisão do primeiro pelo segundo exata, isto é, com resto igual a zero. Preparação: Para fazer os alunos descobrirem isso na prática, a professora dará pontuação às varetas. Exemplo: amarela = 2 pontos vermelha = 10 pontos verde = 5 pontos azul = 6 pontos preta = 30 pontos Alunos e professor combinam quantas rodadas terão as partidas. Desenrolar: A classe é dividida em grupos de três ou quatro. Todas as equipes recebem um pega-varetas. Tirando no par ou ímpar, cada grupo escolhe quem vai começar. O vencedor lança as varetas sobre uma mesa ou outra superfície plana. Depois, tenta pegá-las uma a uma do monte, sem fazer com que as outras se mexam. Quando conseguir isso, continua a jogar. Se não, a partida é interrompida e os valores de cada vareta retirada são multiplicados uns pelos outros, obtendo-se o número de pontos daquela jogada. A partir daí, o professor estimula o grupo a sugerir outras combinações que levariam ao mesmo produto. O número de sugestões oferecidas pela equipe é anotado num papel. A partida recomeça com a criança da vez. Vence o grupo que conseguir propor mais opções. Conclusão: O jogo as varetas permite que se trabalhem vários problemas matemáticos envolvendo a idéia da divisibilidade. Quando jogam em grupo, os alunos debatem e, do confronto de idéias, surgem diferentes respostas para um problema matemático. Para chegar às cores das varetas, é necessário fatorar o produto. O número 200 equivale a duas varetas amarelas, uma vermelha e uma verde. 200 = 2 x 2 x 5 x 10 O resultado era decomposto pela divisão sucessiva por 2, por 3 e assim por diante, até alcançar números primos, que são aqueles divisíveis apenas por 1 e por eles mesmos. A professora pode mudar a pontuação original do pega-varetas, de modo que possa trabalhar com decomposição em números primos (são os casos de 2, 3 e 5).
Dominó de Nomes
Jogo
Jogo enviado pela Profª Ignez A. Maraninchi
Objetivos: • Identificar as letras do alfabeto; • Identificar a escrita de seu nome; • Selecionar letras que pertencem ao ser nome; • Estabelecer semelhanças e diferenças entre as letras do nome de cada aluno; • Relacionar letra maiúscula e minúscula; • Relacionar letra cursiva e letra script. Material: cartolina e canetinha Preparação: Recorta-se a cartolina em retângulos de 8cm x4cm aproximadamente. Com uma canetinha risca-se um traço dividindo o retângulo. Em cada peça escreve-se no lado direto o nome de um aluno e o mesmo nome deve ser escrito no lado esquerdo da outra peça e assim sucessivamente. Veja a figura. Variações do jogo: Fichas escritas de diferentes formas o mesmo nome. Cada aluno deve encontrar todas as fichas com seu nome podendo agrupar, colar, fazer relatório mencionando a quantidade de nomes encontrados... Veja a figura. Desenrolar: Divide-se a turma em duplas e para cada dupla entrega-se um conjunto de aproximadamente 20 peças. Todas as peças devem ser viradas para baixo, embaralhadas e divididas entre os jogadores. Um aluno inicia o jogo colocando uma peça de dominó no centro da mesa. O outro jogador deve procurar uma peça que contenha um dos nomes que encontram-se nas pontas. Quando encontrado deve-se encostar as peças com nomes iguais. Se o jogador não tiver a peça que contenha um dos nomes que se encontra sem par sobre a mesa, ele deve passar para o próximo jogador. Vence o jogo aquele que ficar sem nenhuma peça primeiro. Profª Ignez A. Maraninchi - Atividades Lúdicas para Alfabetização-Jogos clássicos transformados em material didático Filosofia e Pedagogia Habilitação Supervisão Escolar Especialista
Encontre a peça
Blocos Lógicos - Jogo Objetivos: Construção das noções de: Conjunto, elemento e atributo; Inclusão, exclusão e pertinência; Desenvolvimento da atenção e disciplina. Preparação: Material: Uma caixa de Blocos Lógicos, composto por quarenta e oito blocos geométricos, de quatro tipos de “figuras”: círculo, triângulo, quadrado e retângulo; que variam em três cores: azul, vermelho e amarelo; em dois tamanhos: pequeno e grande; e em duas espessuras: fina e grossa. Desenrolar: Dividir a classe em grupos e espalhar os blocos lógicos pelo chão. Para descobrir qual é a peça, as crianças farão uma competição. Dar um comando das características de uma peça (por exemplo: amarelo, triângulo, grande e fino) para um grupo. Em seguida, o grupo deve procurar e selecionar a peça correspondente para mostrá-la, o mais rapidamente possível, às outras equipes. A competição poderá ter como objetivo verificar qual grupo encontra a peça correta primeiro ou de qual grupo encontra mais peças corretas. À medida que acertam, recebem uma pontuação. Outra opção é de cada equipe desafiar os outros grupos da classe distribuindo eles mesmos os atributos. Conclusão: Desenvolve o raciocínio lógico e a memorização.
Exclusão
Dinâmica Grupo: número indeterminado de pessoas, uma vez que serão escolhidos membros para participar do exercício. Objetivos: a) Vivenciar o desejo de merecer, de consideração e interesse. b) Sentir a alienação, o isolamento, a solidão, sensação de estar excluído de um grupo. Tempo: 15 minutos aproximadamente. Local: Uma sala suficientemente ampla para poder acomodar todos os participantes. Desenvolvimento: 1- O professor escolhe umas cinco a sete pessoas que serão identificadas como “de dentro” e que ficam de pé, no centro do grupo, formando um círculo com os braços entrelaçados. Tanto podem ficar virados para dentro como para fora. 2- A seguir, escolherá uma pessoa do grupo que será o “intruso” e que deverá tentar penetrar no círculo da maneira que puder, e os componentes do círculo procurarão conservá-lo fora. 3- O “intruso” tentará abrir o círculo e toma seu lugar ao lado dos outros como um membro regular, podendo o professor indicar outro membro como “intruso”, já que esta atividade costuma despertar grande empatia. 4- No final do exercício, os “intrusos” e os outros membros que funcionaram como observadores, farão os comentários acerca da experiência. É importante observar se os “intrusos” tentaram penetrar à força ou com diálogo. Conclusão: Essa dinâmica deverá desenvolver o conhecimento mútuo e a participação grupal, integrar a pessoa no meio social, desinibir e desbloquear, desenvolver adaptação emocional, comunicação verbal e não-verbal, descobrir sistemas de valores.
Fazendo
História
Jogo Grupo: no máximo 25 crianças. Objetivos: Respeitar as diferenças individuais de cada um; desenvolver o conhecimento mútuo e a participação grupal e desenvolver a expressão na escrita. Tempo: 1 aula Local: na sala de aula ou no pátio da escola. Material: lápis e folhas de papel em branco. Desenvolvimento: Reunir a turma em círculo, sentados, com lápis e a folha de papel em branco na mão. Por solicitação do professor, cada criança começa a contar uma história por escrito escrevendo uma frase no alto da folha e dobrando a mesma, para ocultar a parte escrita, deixando aparecer as últimas palavras, passando a folha para o vizinho da direita. Este participante, aproveitando-se da última parte da frase de seu colega anterior, escreverá outra frase, dobrando novamente a folha, deixando aparecer somente a parte final da frase, e passando a folha novamente para o seguinte da fileira. E o jogo prossegue, até que o professor entender pará-lo, e solicitar a cada qual ler a folha de que está de posse. Conclusão: As crianças vão perceber que a história fica diferente, da que cada um havia pensado em escrevê-la.
Geschenk
Dinâmica do Geschenk Grupo: Essa técnica é interessante para ser aplicada quando o grupo já revela certa intimidade e algum cansaço. Muito simples, constitui apenas um instrumento de maior integração. Dessa forma, não há limites etários ou quanto a maior ou menor maturidade do grupo para sua aplicação. Pode ser executada com grupos de até vinte elementos. Objetivos: desenvolver a integração do grupo. Tempo: 1 hora Local: uma sala ampla. Material: lápis, cartolinas e papéis. Desenvolvimento: Formar subgrupos de seis a dez elementos em cada e devem sentar-se em círculo, dispondo de lápis e papel. A uma ordem do professor, cada um deve escrever o nome dos integrantes do subgrupo. Depois, em silêncio, cada um deve colocar um asterisco ao lado de cada nome de sua relação, pelo qual tenha alguma admiração. Alertar para o fato de não haver inconveniente em que existam asteriscos ao lado de muitos ou em todos os nomes. A etapa seguinte consiste em escrever uma mensagem, uma frase, um pensamento, enfim algum recado para as pessoas que se escolheu, mas de maneira que não se identifique o autor da mensagem. A seguir, cada um lerá para o grupo as mensagens recebidas, tentando identificar, que poderá ou não ser assumida pelo remetente. É interessante que o remetente das mensagens não se identifique, facilitando o debate grupal. Concluída essa etapa, o subgrupo redigirá, numa cartolina, uma ou mais mensagens que identifiquem seus integrantes para apresentá-la num painel geral. Na elaboração dessa cartolina os participantes não devem registrar as auto mensagens, mas apenas as que enviarem. Forma-se o grupo total para a apresentação das cartolinas. Conclusão: reconhecimento das características de cada um do grupo.
Holística
Entendendo a Visão Holística - Dinâmica Grupo: em torno de trinta pessoas. Objetivo: Explicar de forma lúdica o que é visão holística. Teoria segundo a qual o homem é um todo indivisível, e que não pode ser explicado pelos seus distintos componentes (físico, psicológico ou psíquico), considerados separadamente; holística. Tempo: cerca trinta minutos, dependendo do tamanho do grupo. Local: sala suficientemente ampla para acomodar todos os participantes. Material: - Carretel de barbante ou linha suficientemente comprida; - Um balão de aniversário. - Um quadro ou uma cartolina. Desenvolvimento: I. Escreve-se no quadro ou em uma cartolina: “A parte é diferente do todo, mas também é o mesmo que o todo. A essência é o todo e a parte.” (Éfeso) II. Pede-se para o grupo formar uma grande roda; III. Entrega-se o carretel de barbante para um dos integrantes da roda e explica-se que ele deve ficar com a ponta do barbante e jogar o carretel para outra pessoa qualquer da roda explicando porque escolheu tal pessoa; IV. A segunda pessoa que recebe o carretel deve segurar uma parte do barbante (de modo que o mesmo fica esticado entre a 1ª e a 2ª pessoa) e jogar o carretel para outro componente da roda, explicando porque escolheu tal pessoa. Esse passo é repetido até que todos os componentes da roda tenham sua parte do barbante. Estará formada, então, uma grande teia, como na figura abaixo: V. Com base no texto abaixo, explica-se o que é holística. Preferencialmente, o professor não deve ler o texto: ele deve explicar com suas palavras, observando que no decorrer do texto a dinâmica continua. “Cada indivíduo dessa roda é uma parte que forma um todo. Podemos comparar essas partes com os elementos da natureza, com os funcionários ou departamentos de uma empresa (ou escola) ou com as células de um ser vivo. É importante perceber que essas partes estão interligadas, se comunicam, se interagem e dependem umas das outras para que o todo (seja a Natureza, a escola ou o organismo de um ser vivo) viva e funcione adequadamente. Essa é a essência da visão holística (coloca-se o balão de aniversário no meio da teia, de modo que ele fique sustentado e em equilíbrio sobre a mesma). Esse balão que está sendo sustentado pela teia representa o equilíbrio ideal resultante da interação de cada parte. Observem que para que o balão esteja perfeitamente equilibrado é importante que todas as partes colaborem entre si. Tudo o que há no Universo são considerados todos em relação às suas partes constituintes, mas também são partes de todos maiores. Por exemplo: um átomo forma uma molécula que forma uma célula que forma um organismo vivo que forma a parte viva de um planeta que é uma parte da galáxia que é um elemento do Universo. E tudo isso, todos e partes, estão interdependentes numa totalidade harmônica e funcional, numa perpétua oscilação onde os todos e as partes se mantém mutuamente.(a partir de agora o professor tira da mão de cada um o pedaço de barbante deixando-o cair, enquanto isso, continua-se a explicação do que está acontecendo). Entretanto, estamos em uma sociedade mecanicista, onde partes tentam se sobre por a outras, onde o ser humano torna-se predador de seu semelhante. São as classes dominantes em posição de poder que atuam ou de forma preconceituosa, ou com ênfase na competição e não na cooperação. E o que acontece quando não há uma perfeita sinergia entre as partes do todo ou quando não há a colaboração de todas as partes? (nesse momento todos já largaram sua parte do barbante e o balão está no chão) Acontece o mesmo que aconteceu com esse balão: perde-se o equilíbrio do sistema até que ele desmorone.(o professor pega a bola) Ainda há tempo de recuperar o equilíbrio se todos pegarem sua parte do barbante, só que se demorarmos muito, pode ser tarde demais. (estoura-se a bola) VI. Convém notar que a aplicação deste exercício exige certa maturidade do grupo. Conclusão: perceber que essas partes estão interligadas, se comunicam, se interagem e dependem umas das outras para que “o todo” viva e funcione adequadamente. |
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